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Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

22 de maio de 2011

O amor usual e o amor real

O amor não significa o que normalmente se entende pela palavra. O amor usual é apenas um disfarce; algo mais está oculto por trás dele.

O amor real é um fenômeno totalmente diferente. O amor usual é uma exigência, o real é um compartilhar. Ele conhece a alegria do dar e nada conhece do exigir.

O amor usual finge demais. O amor real é, nunca finge; ele simplesmente é. O amor usual se torna enjoativo, açucarado, chato, o que se chama de amor piegas. Ele é enjoativo, nauseante. O amor real alimenta; ele fortalece a sua alma.

O amor usual alimenta somente o seu ego — não o você real, mas o irreal. Lembre-se: o irreal sempre alimenta o irreal, e o real alimenta o real.

Torne-se um servo do amor real, e isso significa tornar-se um servo do amor em sua pureza suprema. Dê, compartilhe tudo o que você tiver, compartilhe e tenha prazer com esse compartilhar.

Não ame como se fosse uma obrigação, pois assim toda a alegria vai embora. E nunca sinta que você está obrigando o outro a dar algo em troca, nem mesmo por um único instante. O amor nunca pede nada em troca. Pelo contrário, quando alguém recebe seu amor, você se sente grato. O amor fica agradecido por ter sido recebido.

O amor nunca espera recompensa nem agradecimento. Se o agradecimento é feito, o amor sempre é pego de surpresa. Essa é uma agradável surpresa, pois não havia expectativa.

Osho, em "Amor, Liberdade e Solitude: Uma Nova Visão sobre os Relacionamentos"

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