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Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

18 de junho de 2011

Uma cólera autêntica é melhor que um sorriso falso

Marioviskys
Recorda-te: mesmo uma cólera autêntica é melhor que um sorriso falso, porque, pelo menos, é autêntica.

E um homem que não pode sentir-se autenticamente encolerizado não pode, absolutamente, ser autêntico. Pelo menos ele é autêntico, verdadeiro, verdadeiro para com o seu ser. Seja o que for que aconteça, poderás confiar nele, porque é verdadeiro.

E minha observação é esta: uma verdadeira cólera é bela e um sorriso falso é feio. Uma cólera verdadeira tem sua própria beleza, tal como o verdadeiro amor — porque a beleza está relacionada à Verdade.

Não se relaciona ao ódio, nem ao amor. A beleza diz respeito ao verdadeiro. A Verdade é bela, seja qual for a forma que tome. Um homem verdadeiramente morto é mais belo do que um homem falsamente vivo, porque ao menos a qualidade básica de ser verdadeiro está presente nele.

A esposa de Mulla Nasrudin morreu. Os vizinhos reuniram-se, mas Mulla Nasrudin permanecia em pé, completamente tranquilo, como se nada tivesse acontecido. Os vizinhos começaram a gritar, a chorar e disseram:

— "Que estás tu fazendo aí, em pé, Nasrudin? Ela está morta!"

Nasrudin disse: 

— "Esperem! Ela era tão mentirosa que eu devo esperar pelo menos três dias para ver se é verdade ou não."

Mas recorda-te disto: a beleza é a da Verdade, da autenticidade. Torna-te mais autêntico, e florescerás. E, quanto mais autêntico te tornares, mais sentirás que muitas coisas se estão desprendendo por elas próprias.

Tu não terás feito esforço algum para que isso acontecesse; elas se desprenderão por si próprias. E, desde que sintas o toque de tal coisa, tornar-te-ás mais e mais desprendido, mais e mais natural, autêntico.

Osho, em "Tantra: A Suprema Compreensão"
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