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Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

28 de julho de 2011

Você não é nada


Por que será que guardamos lisonja e insulto, mágoa e afeição? Sem esse acúmulo de experiências e suas reações, não somos nada; nada somos se não tivermos nome, apego, crença. É o medo de não ser nada que nos compele a acumular; e é esse mesmo medo, consciente ou inconsciente, que, a despeito das nossas atividades acumulativas, engendra a nossa desintegração e destruição. Se pudermos perceber a verdade desse medo, então ela será a verdade que nos liberta do medo, e não a nossa determinação resoluta de ser livres.

Você nada é. Você pode ter seu nome e título, sua propriedade e conta bancária, pode ter poder e ser famoso; mas, a despeito de todas essas salvaguardas, você não é nada. Você pode estar totalmente inconsciente desse vazio, desse nada, ou pode simplesmente não querer saber disso; mas isso está aí, faça você o que fizer para evitá-lo. Você pode tentar fugir disso com astúcia, por meio de violência pessoal ou coletiva, por meio de adoração individual ou coletiva, por meio de conhecimento e diversão; mas, esteja você dormindo ou acordado, o vazio está sempre aí.

Krishnamurti
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