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Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

31 de agosto de 2011

O Egoísmo Na Linha De Chegada

Pergunta: O que a ciência da Cabalá diz sobre o momento atual? Como é que ela pode nos ajudar nesse importante período de transição?

Resposta: Nós vivemos em um momento especial. Nosso mundo está no limiar da subida para um novo estágio de desenvolvimento do ser humano dentro de nós: um estágio espiritual e interno.

Até agora, como a ciência da Cabalá explica, nós estávamos nos desenvolvendo naturalmente, obedecendo aos impulsos do nosso egoísmo. Ele nos obrigou a transformar a sociedade, mudar a vida familiar, desenvolver tecnologias, remodelar países e formações, e introduzir mudanças na educação e cultura. Nós estávamos sempre caminhando para onde o impulso natural nos arrastava.

Mas hoje nós chegamos a certa saciedade. O mundo como que pára de nos fornecer prazeres. Ele já não nos satisfaz economicamente: nós sentimos certas barreiras, que nos impedem de seguir em frente. A teoria americana da sociedade de consumo, com o crescimento infinito da exportação e importação, com capacidade tecnológica e produtiva ilimitada, se esgotou. Além disso, nós passamos para uma tendência descendente, em declínio, a qual, segundo os economistas, será longa e ninguém sabe quando acabará.

De acordo com a ciência da Cabalá, a forma como a entendemos hoje, a crise nunca terá fim. Nesta fase de desenvolvimento, nós percebemos o nosso egoísmo, bem como o potencial da natureza circundante, causando um sofrimento terrível. Como resultado, nós estamos à beira do colapso nas áreas de desenvolvimento social e humano, educação e ecologia.

Nesta situação, nós precisamos considerar o que aconteceu conosco. Será que nós vamos continuar dessa maneira? Nós literalmente arruinamos a nós mesmos, tendo, evidentemente, cometido um erro em nossos objetivos e metas. Nós queremos aumentar o consumo, destruindo assim o meio ambiente? Queremos ficar presos em nossa corrida “mecânica”?

Tendo utilizado muito pouco produtos manufaturados, nós os jogamos fora para comprar novos. Esta é a nossa vida. Será que queremos preencher o nosso ser com jogos similares em termos de riqueza, honra e poder? Será que o significado da vida humana reside em trocas mensais de telefones celulares e outros símbolos de consumo?

Hoje, o processo que estamos atravessando nos obriga a diminuir o ritmo e nos convida a refletir sobre ele. Evidentemente, existe um programa diferente construído na Natureza, e nós temos que olhar para ele.

A sabedoria universal, o equilíbrio geral e a homeostase que descobrimos na Natureza, permanecem fora do homem. Para a Natureza, o ser humano é um elemento estranho, um tumor canceroso, devorando seu ambiente e a si mesmo.

Nós estamos destruindo a sociedade humana, estragando a nós mesmos e nossos filhos, distorcendo tudo, sem deixar qualquer oportunidade para uma existência correta. Se olharmos para o mundo “de lado”, as pessoas parecem estar cegas, seguindo um caminho suicida. Elas continuam brincando de jogos de poder, para destruirem a si mesmas, as crianças, a sociedade e o futuro, e elas não estão cientes disto.

É por isso que nós estamos em crise. Na verdade, esta não é uma crise. Esta é a salvação. Hoje, quando todos os sistemas criados por nós estão em colapso, nós temos um sinal claro que nos leva à verdade. Finalmente, nós podemos perceber que não temos outra escolha exceto uma mudança radical de atitude perante a vida.

Em vez de continuar se dirigindo para a auto-destruição, o que ainda é pretendido por políticos, economistas e, de fato, pela maior parte da humanidade, todas as pessoas, comunidades e organizações que já percebem o que está acontecendo devem desenvolver em conjunto uma novo abordagem em relação ao mundo e à natureza, a fim de progredir de uma maneira diferente.

Publicado em 30 de agosto de 2011 por souzapin
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