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Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

5 de dezembro de 2011

Nada de novo sobre a palavra de ordem "rendição"


"Abra mão de sua vontade pela disponibilidade da entrega".
Mahatma Gandhi

"Quanto mais Te ofereço meu coração, mais encontro lugar, para acolher todos na alma".
Tagore

"Deus nos ama irremediavelmente. Resta saber se nos abrimos mais ou menos a esse amor, pois toda relação exige reciprocidade e supõe inteira liberdade."
Frei Betto

"Deixa de pedir. Pára por uns instantes. Entrega-te a Ele"
Hermógenes

"Deixa de pedir. Pára por uns instantes. Entrega-te a Ele"
Hermógenes

"Deixa sempre ao teu ser interior a tarefa de guiar a tua vida. A capacidade de não interferir nas suas determinações é um tesouro que se deve guardar com zelo."
Trigueirinho

"Nada deve distrair-te do verdadeiro Caminho, que é amar unicamente à Vida Superior e unicamente a ela entregar-te."
Trigueirinho

Lembremo-nos de que nenhuma transformação verdadeira poderá realizar-se em nós enquanto não houver de nossa parte sincera aspiração de entrega.
Trigueirinho - Encarte do Boletim de Sinais nº10


Existe uma resistência de ordem espiritual, que é uma recusa de crescer, de frutificar, de transformar-se. Uma recusa de abrir-se a ordem divina - o que os teólogos chamam de ordem teologal. O ser humano pode recusar-se a tornar-se Deus, contentar-se com sua condição humana, satisfazer-se com uma vida feita para morrer. Ele pode recusar o dom da eternidade que Deus lhe oferece.
Jean-Yves Leloup - do livro: ENRAIZAMENTO E ABERTURA - Ed. Vozes

A causa do sofrimento do ser humano encontra-se nele próprio e em princípio decorre da sua resistência à transformação. O sofrimento tem sido utilizado pelas forças do destino como um meio de amadurecer a consciência; quando ela não se eleva movida pela razão, pela intuição ou pelos conhecimentos que já adquiriu, ele pode contribuir para certo despertar.
Trigueirinho

É natural resistir às mudanças. Muitos de nós hesitamos entre acreditar no processo por alguns momentos e, em seguida, duvidar tanto de nós mesmos quanto do ponto de vista espiritual. Voltamos a querer nos controlar e a acreditar no que nos é familiar, embora isso não esteja funcionando muito bem. Ainda fazemos a pergunta: "Eu sei que tenho um destino espiritual, mas o que posso fazer hoje?
James Redfield

O dependente está sempre lutando para não admitir sua derrota perante os seus padrões de comportamentos dependentes, autodestrutivos. Para poder dar início a um processo de recuperação se faz necessário que o dependente experimente a rendição - uma experiência que o faz parar de lutar e admitir a sua impotência perante a própria dependência. Se ele não se render, podem surgir mil crises e nada de construtivo poderá acontecer. Dentro do psiquismo de todos nós existe um "eu compulsivo/dependente" inconquistável que se opõe amargamente a qualquer insinuação de derrota. Até que esse "eu compulsivo/dependente" não seja reduzido ao seu verdadeiro tamanho ou se tornado inativo, nenhuma esperança de rendição pode ser obtida. O fato de se chegar ao fundo do poço para produzir a rendição, é totalmente inquestionável. Um "eu compulsivo/dependente" reduzido a seu verdadeiro tamanho tem maravilhosos poderes de recuperação. Outro fator é que a rendição é uma experiência essencialmente disciplinadora. Ela leva o dependente de a uma parada, obrigando-o a dizer: "Eu desisto, entrego os pontos, aprendi a minha lição. Que seja feita a vontade de Deus e não a minha". Quando isso acontece, o dependente de torna-se mais receptivo a experiência e a ajuda oferecida e por sua vez, muito mais obediente a vontade de um Poder Superior a ele mesmo. O simples fato da rendição, pode levar o dependente a sobriedade, por seu efeito de fazer parar o "eu compulsivo/dependente". 
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