Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

6 de fevereiro de 2012

Vigilante passividade e percebimento sem escolha

O fim da dualidade, a conciliaçãos dos opostos, só se apresenta quando a mente se encontra num estado de "vigilante passividade", de "percebimento sem escolha". Isso só ocorre — esse tesouro imperecível —, quando o pensamento se liberta da avidez, da malevolência e da ignorância, quando se liberta da mundanidade e da ânsia pessoal de ser. O percebimento de si mesmo, sem escolha, leva à Realidade Criadora, que se oculta debaixo de nossos destrutivos embustes. A mente que alcançou a serenidade da sabedoria "conhecerá o ser" e saberá o que é amar. O amor não é pessoal nem impessoal. O amor é amor, que não pode ser definido ou descrito pela mente como exclusivo ou inclusivo. O amor é sua própria eternidade; é o Real, o Supremo, o Imensurável. 

Aldous Huxley
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