Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

29 de dezembro de 2012

Andando na corda bamba da Liberdade




Eu não sou contra as regras, mas as regras deveriam ser fruto do entendimento. Elas não deveriam ser impostas. Eu não sou contra a disciplina! Mas a disciplina não deveria ser escravidão. Toda verdadeira disciplina é autodisciplina. E a autodisciplina nunca vai contra a liberdade — na verdade, ela é a escada para a liberdade. Só as pessoas disciplinadas se tornam livres, mas a disciplina delas não é obediência aos outros; é obediência à própria voz interior. E elas estão prontas para arriscar qualquer coisa pela liberdade.

Deixe a sua própria percepção determinar o seu estilo de vida, o seu padrão de vida. Não deixe que ninguém determine isso por você. Isso sim é um pecado, deixar que outra pessoa decida por você. Por que é pecado? Porque você nunca estará na sua vida. Ela ficará superficial, será hipócrita.

Uma pessoa de percepção não é controlada nem pelo passado nem pelo futuro. Você não tem ninguém forçando-o a se comportar de uma determinada maneira. Os Vedas não estão mais na sua cabeça, Mahavira e Maomé e Cristo não estão mais obrigando você a seguir em nenhuma direção. Você está livre. É por isso que na Índia chamamos uma pessoa assim de mukta. Mukta significa uma pessoa totalmente livre. Ela é liberdade.

Neste momento, seja qual for a situação, a pessoa responde com plena atenção. Essa é a sua responsabilidade. Ser capaz de responder. A sua responsabilidade não é uma obrigação, é uma sensibilidade ao momento presente. O significado da responsabilidade muda. Não é responsabilidade com sentido de obrigação, de dever, de um fardo, de algo que tem de ser feito. Não, responsabilidade é só uma sensibilidade, um fenômeno semelhante a um espelho. Você fica diante do espelho e o espelho reflete, responde. Seja o que for que aconteça, a pessoa de percepção responde com todo o seu ser. Ela não se prende ao passado; é por isso que nunca se arrepende, é por isso que nunca sente culpa; tudo o que podia ser feito, ela fez, concluiu. Ela vive cada momento total e completamente.

Na sua ignorância, tudo fica incompleto. Você não concluiu nada. Milhões de experiências estão dentro de você, esperando por uma conclusão. Você queria rir, mas a sociedade não permitia. Você reprimiu o riso. Essa risada aguarda ali como uma ferida. Que estado deplorável! Até a risada vira uma ferida! Quando não o deixam rir, a risada se torna uma ferida, uma coisa incompleta dentro de você, esperando algum dia ser concluída.

Você amou alguém, mas não conseguiu amar totalmente, o seu caráter proibiu esse amor, a voz da sua consciência não o permitia. Até mesmo quando você está com o seu amor numa noite escura, sozinhos no seu quarto, a sociedade está presente. Vocês são constantemente vigiados. Não estão sozinhos. Você tem uma voz da consciência, a pessoa amada tem uma voz da consciência: como podem ficar sozinhos? Toda a sociedade está ali, toda a praça do mercado está ali, ao redor de vocês. E Deus, olhando lá de cima, observando vocês, olhando o que estão fazendo, ele parece um abelhudo universal, um voyeur — fica observando as pessoas. A sociedade usa os olhos de Deus para controlar você, para torná-lo um escravo. você não pode nem amar totalmente, não pode odiar totalmente, não pode se zangar totalmente. Você não pode ser total em nada.

Você come sem entusiasmo, caminha sem entusiasmo, ri sem entusiasmo. Não pode chorar — você está segurando milhões de lágrimas nos olhos. Tudo é um fardo, uma carga pesada; todo o seu passado, você está carregando desnecessariamente. E esse é o seu caráter.

Um buda não tem caráter, porque ele é fluido, porque é flexível. Caráter significa inflexibilidade. É como uma armadura. Ela protege você de certas coisas, mas depois o mata, também.

Osho - O Livro da sua Vida

Áudio: Onde há medo, há agressão

Link para o texto de Krishnamurti, lido no início da reunião pelo Paltalk:

28 de dezembro de 2012

Mensagem de fim de ano

Resgate Seus Valores
Não é de hoje que o mundo esta mudando cada vez mais rápido
Vivemos numa era onde o que é novo pode se tornar obsoleto amanhã
Uma era onde as grandes transformações acontecem a mais de 100 mil kbytes por segundo mesmo quando estamos OFF
As mudanças climáticas estão aumentando e prever o futuro ficou quase tão incerto quanto tentar adivinhá-lo.
O transito está caótico e chegar primeiro ficou mais importante que chegarmos juntos
Não existe mais dialogo
Buzinar virou mais importante que falar
Estamos compartilhando individualidade ao invés de solidariedade
Vivemos numa era onde 24 horas é pouco para respondermos todos os emails que recebemos
Nossas redes sociais e nossos amigos agora são virtuais.
Antes vivíamos conectados a terra, ao mato, ao vento, a água ou simplesmente as coisas que nos fazem bem.
Agora estamos apenas conectados a INTERNET.
Será que é essa a evolução da humanidade?
Aquilo que vai nos levar adiante?
On ou Off, O que devemos ser?
De que lado devemos estar?
Pedir licença, por favor, falar obrigado, você primeiro e desculpe é OFF
Dizer Ola ou as vezes não dizer nada é ON
Prazer em reunir amigos, juntar a turma e compartilhar experiências é OFF
Enviar mensagens prontas e curtir fotos de desconhecidos é ON
Jogar bola, andar de skate, conhecer pessoas, se aventurar é OFF
Viver o tempo todo dentro do escritório e não sai do quarto é ON.
On ou Off, de que lado você está?
Está é uma das poucas respostas que você não vai encontrar no Google
É preciso parar para pensar, afinal é muito dificil saber como vai ser o futuro quando você não tem a menor idéia do que está acontecendo no presente.
É hora de reiniciar o seu jeito de olhar o mundo.
Que o mundo pode ser igual, mas diferente
Não adianta você querer a sustentabilidade sem ser sustentável
De que lado você está?
O consumo inconsciente pode ser evitado
O que você tem demais muitos ainda nem conhecem
O desperdicio deve ser combatido
O colapso econômico do planeta não se resolve com a elevação das suas contas, mas talvez com retorno às suas origens humildes, sinceras, despretenciosas, colaborativas e auto produtivas.
On ou Off, de que lado você está?
Esta passando a hora de se ligar
Plante o bem para colher o bem
Onde se planta tem vida
Temos que ficar com o planeta e respirar o mesmo ar
Temos que deixar filhos melhores para que tenhamos netos melhores
Sustentabilidade é isso, saber se desligar na hora certa e respeitar o meio ambiente, viver em comunidade e para a comunidade.
As melhores idédias do mundo, são as melhores idéias para o mundo
LEMBREM-SE: Não existem flores sem sementes e o mundo está ficando carente de gentileza
A intolerância esta gerando intolerância
Somos capazes de reclamar uns dos outros mas não somos capazes de responder a uma indelicadeza com um sorriso.
Senão mudarmos, o mundo não muda
On ou Off, de que lado você está?
O mundo está mudando muito rápido
Ou corremos agora, ou iremos correr atrás
Conecte-se a um novo futuro para o planeta
Nunca deixe que ELE desligue.

27 de dezembro de 2012

Filme: O voo

Título no Brasil: O voo
Título Original: Flight
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 138 minutos
Ano de Lançamento: 2012
Estreia no Brasil: 08/02/2013
Estúdio/Distrib.: Paramount Pictures
Direção: Robert Zemeckis

Sinopse: Piloto salva avião de batida, mas uma investigação dos acontecimentos vai revelar algo preocupante.

Áudio: Compreendendo a desordem dentro de si mesmo

Link do tema lido: http://pensarcompulsivo.blogspot.com.br/2012/12/compreendendo-desordem-dentro-de-si.html

26 de dezembro de 2012

Filme: UPSIDE DOWN

Sinopse: Adam é um homem comum vivendo em um mundo extraordinário. Trabalhador desajeitado, ele levou uma vida humilde, e tenta encarar as despesas. Um dia, porém, enquanto mudava de canal, apareceu na tela uma bela jovem. Seu coração disparou. Era Eve, o grande amor de sua juventude. Ele havia se encontrado com ela secretamente no passado quando visitou o "mundo de cima." Um mundo bizarro em que a gravidade era invertida, inacessível e inatingível para alguém como ele, um pobre coitado do "mundo de baixo".
Contudo, depois de ter visto a moça na TV, ele resolve encontrá-la e tentar viver uma paixão. Acontece que existem leis que separam esses mundos e tudo irá contra os sonhos de Adam. Mas, parece que nada pode pará-lo, nem mesmo as leis da ciência! Um filme repleto de arquétipos!
Gênero: Drama/Ficção/ Romance
Título Original Upside Down
Diretor Juan Diego Solanas
Roteirista Santiago Amigorena / Juan Diego Solanas
Elenco:
Kirsten Dunst (No papel de Eve)
Jim Sturgess (No papel de Adam)
Holly O'Brien (No papel de Paula)
Vincent Messina (No papel de Tommy)

9 de dezembro de 2012

A beleza da margem, malucos de estrada



DESCRIÇÃO
Para compartilhar, use este link: http://www.mobilizefb.com/malucosdeestrada

Imagine a oportunidade de mostrar num filme um modo de viver que poucos conhecem e capaz de inspirar tanta gente!

Sonhos, arte, poesia, cooperação, liberdade, revolução, desapego, igualdade, lutas... Sentimentos e ações que muitas vezes reprimimos em razão dos padrões sociais pré-estabelecidos, mas que são vividos intensamente por homens e mulheres que botaram uma mochila nas costas e o pé na estrada. Mas quem são eles? Como vivem? No que acreditam?

O filme “Malucos de estrada: a reconfiguração do movimento hippie no Brasil” é uma iniciativa inédita que busca esclarecer a sociedade sobre a riqueza de valores deste universo cultural e colocar em discussão o atual processo de repressão que os artesãos vêm sofrendo.

A urgência e relevância em lançar luz sobre esta cultura é que sua sobrevivência e integridade estão seriamente ameaçadas pela invisibilidade social e por certo desconhecimento por parte dos gestores públicos sobre esta realidade.

Acreditamos que este documentário será o ponto de partida para o amplo reconhecimento do maluco de estrada como manifestação cultural específica. Este será um filme lançado pela internet com livre acesso para que se converta num produto da sociedade.

Esse movimento é sobretudo uma luta para que vivamos de fato numa sociedade democrática que conviva com as diferentes visões, interesses e saberes, potencializando ao máximo o bem-estar coletivo.

Faça parte desta iniciativa conosco! Contribua para realização do filme e compartilhe nossa página http://www.mobilizefb.com/malucosdeestrada



Assista o nosso primeiro documentário, lançado em 2011 e visto por mais de 200 mil pessoas:
"A criminalização do artista - como se fabricam marginais em nosso país"

Ficha Técnica:

Realização Coletivo Beleza da Margem

Direção: Rafael Lage
Produção: Cyro Almeida
Ass. de produção: Ariane Soares
Câmera: Barnabé, Douglas Resende, Gustavo Policarpo, Moacir Gaspar, Wesley Hudson
Edição de som: Nelson Pombo
Edição de imagem: Flávio Charchar

4 de dezembro de 2012

O caminho da iluminação através do ócio



É  a arte mais simples do mundo, ficar em silencio. Não é um fazer, é um não-fazer. Como isso pode ser difícil?...

Estou lhe mostrando o caminho da iluminação através do ócio. Nada tem de ser feito para atingi-la, porque ela é a natureza. Você a possui. A questão é que está tão ocupado com assuntos externos que não consegue ver a sua própria natureza.

Bem lá no fundo de você existe exatamente o mesmo que existe fora de você — a beleza, o silencio, o êxtase, a bem-aventurança. Mas, por favor, algumas vezes seja gentil consigo mesmo: simplesmente sente-se e não faça coisa alguma, física ou mentalmente. Relaxe, não de um modo americano...porque tenho visto muitos livros americanos intitulados Como relaxar. O próprio título demonstra que o homem não sabe nada sobre relaxamento. Não existe nenhum “como”.

Sim, tudo bem...Como consertar um carro...isso exigirá que você faça alguma coisa. Mas não há nenhum fazer no que diz respeito ao relaxamento. Simplesmente não faça coisa alguma. Sei que no inicio você achará um pouco difícil. Não porque o relaxamento seja difícil. Mas porque você está viciado em fazer alguma coisa. Levará um pouco de tempo para esse vício desaparecer.

Apenas seja, e observe. Ser é não-fazer, e observar também é não-fazer. Você se senta em silencio sem fazer coisa alguma, testemunhando o que esteja acontecendo. Os pensamentos passarão por sua mente; seu corpo pode sentir uma tensão em algum ponto, e talvez você tenha uma enxaqueca. Seja apenas uma testemunha. Não se identifique com isso. Observe, seja um observador nas colinas, quando tudo mais está acontecendo no vale. Essa é uma habilidade, não uma arte.

A meditação não é uma ciência, não é uma arte, é uma habilidade — apenas isso. Tudo o que você precisa é de um pouco de paciência.

Os velhos hábitos permanecerão; os pensamentos continuarão a passar velozmente. E a sua mente está sempre na hora do rush, o tráfego está sempre congestionado. Seu corpo não está acostumado a se sentar em silencio — você ficará se remexendo... Não há nada com o que se preocupar. Apenas observe que o corpo está inquieto, que a mente está girando, está cheia de pensamentos — consistentes, inconsistentes, inúteis —, fantasias, sonhos. Você permanece no centro, simplesmente observando.

Todas as religiões do mundo ensinaram as pessoas a fazerem alguma coisa: interrompa o processo do pensamento, force o corpo a ficar imóvel. A ioga é isso — um longo treinamento para forçar o corpo a ficar imóvel. Mas um corpo forçado não pode ficar sossegado. E todas as preces, concentrações e contemplações de todas as religiões fazem o mesmo com a mente: forçam-na, não permitem o fluxo dos pensamentos. Sim, você tem a capacidade de fazer isso. E, se persistir, conseguirá interromper o processo do pensamento. Mas essa não é a coisa verdadeira, é totalmente falsa.

Quando a imobilidade vem por conta própria, quando o silencio desce sem o seu esforço, quando você observa os pensamentos e chega um momento em que estes começam a desaparecer e o silencio começa a acontecer, isso é belo. Os pensamentos param por conta própria se você não se identificar, se permanecer como testemunha e não disser: “Esse é o meu pensamento”.

Você não diz:   Isso é ruim, isso é bom” , “Isso deveria estar aí...Isso não deveria esta aí.” Assim, você não seria um observador: você tem preconceitos, você tem certos posicionamentos. Um observador não tem preconceitos, não faz nenhum julgamento. Ele simplesmente vê como um espelho.

Quando você traz algo para diante de um espelho, ele o reflete; só reflete. Não há nenhum julgamento de que o homem é feio, de que o homem é bonito, como: “Ah! Que nariz bonito você tem!” O espelho não tem nada a dizer. Sua natureza é refletir; ele reflete. É isso que eu chamo de meditação: você simplesmente reflete tudo de dentro ou de fora.

E eu lhe garanto...posso garantir porque aconteceu comigo e com muitos do meu povo; apenas observe pacientemente — talvez se passar sem alguns dias, talvez alguns meses, talvez alguns anos. Não há como dizer, porque cada pessoa tem uma bagagem diferente.

Você deve ter visto pessoas colecionando antiguidades, selos...Todos têm uma coleção diferente; a quantidade pode ser diferente, por isso o tempo que leva será diferente —  mas continue a ser testemunha o máximo que puder. E essa meditação não precisa de um momento especial. Você pode lavar o chão e permanecer silenciosamente se observando lavar o chão.

Posso mover minha mão inconscientemente, sem observar, ou posso movê-la com plena consciência. E há uma diferença qualitativa. Quando você a move inconscientemente, isso é mecânico. Quando a move com consciência, existe graciosidade. Se até mesmo na mão, que é uma parte do seu corpo, você experimentará silêncio, tranqüilidade — o que dizer da mente?

Com seu contínuo observar, pouco a pouco o fluxo dos pensamentos começa a ficar cada vez menor. Momentos de silêncio começam a aparecer; um pensamento vem e, depois, há silêncio antes que apareça outro pensamento. Esses intervalos lhe darão o primeiro vislumbre da meditação e a primeira alegria por estar chegando em casa.

Osho

3 de dezembro de 2012

A alegria através do outro é momentânea


Se a vida transcorrer naturalmente, belamente, se não houver professores negadores da vida, se não houver políticos e sacerdotes para aturdi-lo — então, quando você tiver por volta de 42 anos de idade, exatamente como vem a maturidade sexual, vem a maturidade da meditação. Por volta dos 42 anos a pessoa começa a se tornar introvertida. Por volta dos 14 anos, ela começa a se voltar para os outros, torna-se extrovertida. Amor é extroversão; relacionamento é pensar no outro. Meditação é introversão; meditação é pensar no próprio ser, no próprio centro.

Entre as idades de 14 e 42 anos, ocorre uma mudança. A pessoa vai vivendo, aprende o que é o amor, conhece seu prazer e sua frustração, sua alegria e sua tristeza, sua beleza e sua fealdade — ela sabe que há momentos de grande êxtase e de grandes vales de trevas. Então ela começa, pouco a pouco, a se mover na direção do seu próprio ser, porque depender do outro nunca pode ser realmente extasiante. Se a sua alegria depender do outro, essa alegria jamais pode ter em si a qualidade da liberdade. E a alegria que não tem em si a qualidade da liberdade não é tão alegria assim. Se você depender do outro, há uma limitação. A alegria que vem através do amor é momentânea. Você pode encontrar-se com o outro apenas por momentos e, então, novamente, vocês se separam e se afastam. Justamente no meio desse encontro, se afastam. Unem-se apenas por momentos. E aí você começa a pensar: “Há um modo de se fundir à existência e nunca se separar dela novamente?”

Meditação é isso. Amor é unir-se à existência através de uma outra pessoa, apenas por momentos. Meditação é unir-se com a existência eternamente.

“Ioga” significa “união”. Isso tem de acontecer em algum lugar no âmago mais profundo. E então há alegria, e então há liberdade. E há bem-aventurança e não há vale algum de trevas depois. Assim, a felicidade e a celebração são eternas.


Osho
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