Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

30 de maio de 2013

Aquele que ama um, nada ama

Já somos livres: só é preciso acordar!

Observando o processo de sabotagem mental

A sufocante existência nos limites do intelecto

Vício em Pornografia - O buraco é mais em cima

A Obsolescência Programada

Desative as legendas do youtube pois o filme já é legendado

Obsolescência programada é o nome dado à vida curta de um bem ou produto projetado de forma que sua durabilidade ou funcionamento se dê apenas por um período reduzido.

A obsolescência programada faz parte de um fenômeno industrial e mercadológico surgido nos países capitalistas nas décadas de 1930 e 1940 conhecido como "descartalização".

"quando os produtos eram feitos para durar. Então, no início da década de 1920, um grupo de empresários constataram o seguinte: "Um produto que se recusa a se desgastar é uma tragédia para o negócio" (1928).

Assim nasceu a "Obsolescência Programada". Pouco depois, foi criado o primeiro cartel do mundo especificamente para reduzir a vida útil das lâmpadas incandescentes, um símbolo de inovação e de novas ideias brilhantes, e a primeira vítima oficial da obsolescência planeada.

Durante a década de 1950, com o nascimento da sociedade de consumo, o conceito adquiriu um significado completamente novo, como explica o designer flamboyant Brooks Stevens:

"obsolescência planejada, o desejo de possuir alguma coisa um pouco mais recente, um pouco melhor, um pouco mais cedo do que necessário...".

Ninguém quer expor a ausência do sentir

27 de maio de 2013

Descasque a cebola

O ser do homem é muito simples, mas a sua personalidade é muito complexa. A personalidade é como uma cebola — existem muitas camadas de condicionamento, corrupção, e ocultas por trás dessas muitas camadas está o simples ser do homem. Ele está por trás de tantos filtros que você não pode vê-lo — e oculto por trás desses muitos filtros você não pode ver o mundo também, porque tudo o que atinge você é corrompido pelos filtros antes de atingi-lo.

Nada nunca atinge você como é; você continua deixando de sentir. Há muitos intérpretes no caminho. Você vê alguma coisa — primeiro os seus olhos e os seus sentidos o falseiam. Então a sua ideologia, a sua religião, a sua sociedade, a sua igreja — eles falseiam tudo. Então as suas emoções — elas falseiam também. E assim por diante, o tempo todo... No momento em que a informação chega até você ela não é mais quase nada do original, ou tão pouca que não faz diferença. Você só percebe alguma coisa se os seus filtros permitirem, e os filtros não permitem muito.

Os cientistas concordam; os cientistas afirmam que vemos apenas dois por cento da realidade — apenas dois por cento! Noventa e oito por cento da realidade se perdem. Quando você está me ouvindo, ouve apenas dois por cento do que foi dito. Noventa e oito por cento se perdem, e quando os noventa e oito por cento se perdem, aqueles dois por cento ficam fora de contexto. É como se você pegasse duas páginas de um romance ao acaso, uma daqui, outra dali, e então começasse a reconstruir rodo o romance a partir dessas duas páginas. Noventa e oito páginas ficam de fora! Você não faz ideia do que elas continham; você nem mesmo sabe que elas existiam. Você tem apenas duas páginas e reconstrói toda a novela de novo. Essa reconstrução é uma invenção sua. Não é uma descoberta da verdade, é a sua imaginação.

E há uma necessidade interior de preencher as lacunas. Sempre que você vê que duas coisas não têm relação entre si, a mente sente uma pressão interior para relacioná-las; do contrário ela se sente muito intranquila. Então você inventa uma ligação. Você conserta as informações desconexas com elos, você as une com uma ligação e inventa um mundo que não existe

George Gurdjieff costumava chamar esses filtros de "amortecedores". Eles o protegem da realidade. Eles protegem as suas mentiras, eles protegem os seus sonhos, eles protegem as suas projeções. Eles não permitem que você entre em contato com a realidade porque o próprio contato seria esmagador, chocante. O homem vive por meio de mentiras.

Conta-se que Friedrich Nietzsche teria dito: "Por favor, não tirem as mentiras da humanidade, ou então o homem não será capaz de viver. O homem vive por meio de mentiras. Não acabem com as ficções, não destruam os mitos. Não digam a verdade porque o homem não pode viver com a verdade." E ele está certo quanto a noventa e nove vírgula nove por cento das pessoas — mas que tipo de vida pode existir por meio de mentiras? Essa seria uma grande mentira em si mesma. E que tipo de felicidade é possível por meio de mentiras? Não há possibilidade; dai que a humanidade vive em sofrimento. Com a verdade há alegria; com as mentiras há apenas sofrimento e nada mais. Mas nós continuamos protegendo essas mentiras.

Essas mentiras são agradáveis, mas elas o mantêm protegido contra a felicidade, contra a verdade, contra a existência. 

O homem é exatamente como uma cebola. E a arte consiste de como descascar e chegar ao seu centro mais profundo.

Osho, em "Intuição: O Saber Além da Lógica"

25 de maio de 2013

Porque educamos nossos filhos?

Pergunta: Quais as vossas ideias a respeito da educação?

Krishnamurti: Penso que simples ideias nenhuma utilidade têm, porquanto uma ideia é tão boa como outra qualquer, conforme é aceita ou recusada pela mente. Mas, talvez seja proveitoso averiguarmos o que se entende por educação. Vejamos se, juntos, poderemos considerar de maneira completa o significado da educação, não em conformidade com minhas ideias ou vossas ideias ou as ideias de tal ou qual especialista.

Porque educamos nossos filhos? É com o fim de ajuda-los a compreender a totalidade da vida, ou apenas de prepara-los para ganhar a vida em determinado meio da sociedade? Que é que desejamos? Não pergunto o que devemos desejar, ou o que é desejável, porém, sim, o que é que nós, os pais, desejamos verdadeiramente? Queremos fazer o nosso filho ajustar-se, tornar-se cidadão respeitável de uma sociedade corrupta, uma sociedade em guerra tanto internamente como com outras sociedades, uma sociedade brutal, aquisitiva, violenta, ávida, com esporádicos gestos de afeição, tolerância, benevolência. Não é isso o que realmente desejamos? Se o jovem não se ajustar à sociedade — comunista, socialista, capitalista — tememos pela sua sorte;  tratamos, assim, de educa-lo para ajustar-se ao mesmo padrão pela qual fomos moldados. É só isso que desejamos para a criança, e é isso, essencialmente, o que está ocorrendo. E qualquer revolta, por parte do jovem, contra a sociedade, chama-se delinquência.

Queremos que os jovens se ajustem; queremos controlar-lhes a mente, moldar-lhes a conduta, a maneira de viver, a fim de adaptá-los ao padrão da sociedade. É isso o que todo pai deseja, não é verdade? E é isso, exatamente, o que está acontecendo na América, na Europa, na Rússia, na Índia. O padrão poderá variar ligeiramente, mas todos querem obrigar os filhos a ajustarem-se a ele.

Ora, isso é educação? Ou educação significa que os pais e mestres percebem eles próprios o inteiro significado do padrão e ajudem os filhos, desde o começo, a se tornarem atentos a todas as influências? Perceber o inteiro significado do padrão, com suas influências religiosas, sociais e econômicas, suas influências de classe, de família, de tradição — perceber, por si mesmo, o significado de tudo isso e ajudar a criança a compreende-lo e não se deixar enredar por ele — isso pode chamar-se educação. Educar o jovem pode significar ajuda-lo a manter-se fora da sociedade, a fim de que crie sua própria sociedade. Como nossa sociedade não é o que deveria ser, porque estimular o jovem a ater-se ao seu padrão?

Atualmente, forçamos o jovem a sujeitar-se a um padrão social que estabelecemos, como indivíduos, como família e como coletividade; e, infelizmente, ele é o herdeiro não só de nossos bens, mas também de algumas de nossas características psicológicas e, assim, desde o começo, escravo do ambiente.

Se percebermos tudo isso e realmente amamos os nossos filhos, devemos então sentir profundo interesse pela sua educação e tratar, desde o começo, de criar uma atmosfera que os estimule a ser livres. Alguns verdadeiros educadores já têm pensado em tudo isso, mas, infelizmente, pouquíssimos pais o têm feito. Deixamos tudo a cargo dos especialistas: a religião, para o sacerdote, a psicologia para o psicólogo, e nossos filhos a cargo dos chamados pedagogos. Ora, por certo, pai é também educador; ele é quem ensina, e também aprende — não apenas a criança.

Esse é realmente um problema muito complexo e se desejamos realmente resolvê-lo, temos de examiná-lo muito profundamente; e então, penso, descobriremos um meio de instaurar a educação correta.    

Krishnamurti — Verdade Libertadora — ICK


Sociedade: uma legião de adultos adulterados adulterantes

Sobre essa tal liberdade

Questionando os condicionamentos sociais

Quem está controlando a sociedade?

Ainda somos os mesmos e vivemos como nossos pais

Sobre novos paradigmas

Observando a vida por outros pontos de vista

24 de maio de 2013

A Mínima Liberdade


A Mínima Liberdade
Exxótica

Eu quero recuperar
Todo tempo parado que eu perdi
Sem aproveitar...
Eu nem podia sair
Sem ao menos te dar satisfação
De onde eu ia andar...

Foi uma vida inteira sob pressão,
Todo dia, quase tudo em vão...
Mas agora eu vou sair e reconquistar...

A mínima liberdade
Poder decidir e reclamar
A mínima liberdade
Direito de ir e nunca mais voltar...

Não posso mais me enganar
E viver preso nesta ilusão
De que meu dia vai chegar
E pela última vez
Vou passar através desse portão,
Sem olhar pra trás...

Foi uma vida inteira sob pressão,
Todo dia, quase tudo em vão...
Mas agora eu vou sair, e reconquistar...

A mínima liberdade,
Poder decidir e reclamar
A mínima liberdade,
Direito de ir e nunca mais voltar...

Você é o que pensa

O boicote do pensamento à vivência do agora

O encontro do astral natural pelo desdobramento de pensamento

Pare, escute, observe; aí sim, compartilhe!

A descoberta de um caminho de retorno, sem retorno

O encontro de uma calma que as palavras não descrevem

21 de maio de 2013

O buraco do espelho



O Buraco Do Espelho
Arnaldo Antunes

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar aqui
com um olho aberto, outro acordado
no lado de lá onde eu caí

pro lado de cá não tem acesso
mesmo que me chamem pelo nome
mesmo que admitam meu regresso
toda vez que eu vou a porta some

a janela some na parede
a palavra de água se dissolve
na palavra sede, a boca cede
antes de falar, e não se ouve

já tentei dormir a noite inteira
quatro, cinco, seis da madrugada
vou ficar ali nessa cadeira
uma orelha alerta, outra ligada

o buraco do espelho está fechado
agora eu tenho que ficar agora
fui pelo abandono abandonado
aqui dentro do lado de fora

Sobre o acúmulo mental de fragmentos e crenças

Por que a mente se apega a crenças, conceitos e dogmas?

Todo meu trabalho é para confundir você



Baby, Todo Meu Trabalho É para Confundir Você!

Estou confusa escutando você dizer que não há Deus. Tem havido muitos momentos lindos na minha vida, quando sinto, movendo através de mim, alguma coisa que não sou eu. Eu costumava chamar isto de deus, agora eu chamo isto de Devoção. Mas eu ainda não gosto de escutar que não há nenhum Deus. Você pode suavizar minha confusão?

Baby, todo meu trabalho é confundir você! Se você não está totalmente confusa você não vai largar o que é o conhecimento para você. O que você quer dizer quando você pede para eu "suavizar sua confusão"? Em outras palavras, você quer certamente, acomodar o conhecimento que você já tem. Você quer convencer a você mesma que você sabe. Eu não posso cometer este crime. Você não sabe. Portanto, primeiro tenho que remover todo seu conhecimento: que é de araque, qualquer que seja o formato. Você não fez para receber isto, você não merece isto: isto não tem crescido dentro de você! Isto é tudo lixo que você tem coletado de livros, de pessoas. Eu vou confundir você mais e mais. E olhe, o que é sua confusão?

Você diz que houve momentos na sua vida que você costumava os chamar deus. Você não pode me iludir. Eu sei, você deve ter experienciado uns poucos belos momentos. Todo mundo experiencia uns poucos momentos de bem-estar, de grande elevação. Vendo um sol se pôr, repentinamente você está em silêncio. Ou escutando às gigantescas ondas do Oceano estilhaçando nas pedras na costa: de repente você se sente quase um ninguém diante desta vasta Existência. Olhando para dentro do céu e às estrelas. Você deve ter tido certos momentos, e você deve ter chamado a eles: deus. Não faça Deus tão desprezível. Estou elevando Deus mais alto do que ele já tenha estado. O deus judeu diz: "Eu sou um deus ciumento. Sou um deus muito raivoso. Não sou suave, não sou seu tio." Jesus, tentou elevar o deus judeu: e aquilo foi o crime dele. Ele falou: "Deus é amor." Agora, isto é muito contraditório. O deus judeu diz: "Sou ciumento, sou raivoso, não sou suave." e Jesus faz, dele, alguém mais enjoativo: "Deus é amor." Este homem deveria ser removido antes que ele destrua sua convicção de que Deus é ciumento, raivoso. 'Você tem que ter medo dele, porque isto vai manter você no caminho certo.' Se Deus é amor, então quem vai se importar com o que é certo e o que é errado? Um Deus amoroso não pode punir você no inferno pela eternidade. Mas Jesus por um lado, diz: "Deus é amor", e pelo outro lado... ele é um judeu, além do que: o inferno eterno permanece. Ele não pode ver um fato simples, que se deus é amor o inferno eterno deveria ser removido, porque você precisa não ser temeroso ao amor. Amar dá a você liberdade para ser você mesmo. E, sendo recheio de sanduíche entre céu e inferno você não pode ter nenhuma liberdade, nenhuma individualidade.

Eu estou tentando cultivar Deus. Quando eu digo que não há deus eu quero dizer que não há uma pessoa como Deus: Não há personalidade em Deus. Você tem que entender claramente que personalidade é alguma coisa falsa. A palavra personalidade vem do Grego 'persona': 'persona' significa uma máscara. Nos dramas Gregos os atores costumavam usar uma máscara. Você sabe que 'sona' significa som: um som vindo através de uma máscara era chamado 'persona'. Você não pode ver quem está por detrás da máscara. Por isso o ator tem uma personalidade. E se todos vocês tem personalidades todos vocês são atores, vocês não estão sendo autênticos, sinceros, vocês mesmos. Personalidade e individualidade não significam a mesma coisa.

Estou tirando a personalidade de Deus fora. Eu não quero que Ele seja um ator: você tem tantos em Hollywood. Estranho aquele local que é chamado de "Hollywood": todos deuses: personalidades, grandes personalidades. Eu não quero que Deus seja um ator Hollywoodiano. Eu estou tentando destruir a máscara dele e, uma vez que a personalidade é perdida, o que sobra é Devoção: esta é a verdadeira individualidade da Existência. 

Eu não direi: "Deus é amor", porque isto ainda mantém deus como uma pessoa. Ao contrário, eu digo: "Amor é Deus". Você pode esquecer tudo em relação a Deus, se você puder entender amor, isto é religião suficiente, mais do que isto não é necessário. Eu uso a palavra devoção e você é confundida! Porque aqueles momentos; você já viu alguém nestes momentos que você possa chamar: Deus? Você não tem visto ninguém neste momentos porque não há ninguém. Você esteve usando uma palavra errada. Estou corrigindo você! Àqueles momentos você pode chamar momentos de devoção. Estou trocando Deus, de quantidade, para qualidade. Deus é uma quantidade; Devoção é uma qualidade. E você está confusa por isto? Só uma ressaca. Dê uma bela sacudida em você mesma, se dê uma boa acordada e uma sacudida daquelas e toda confusão desaparecerá.

Copyright© OSHO International Foundation
OSHO é uma Marca Registrada da OSHO International Foundation

A difícil arte de romper a barreira do conhecido



18 de maio de 2013

Sobre a perda de sentido educacional

O educador prosac e sua educação ritalina

A beleza libertadora do desencanto



O condicionamento midiático ao consumo:

Relato de um pequeno Fernão Capelo Gaivota

Texto lido: http://pensarcompulsivo.blogspot.com.br/2013/05/como-lidar-com-atual-delinquencia.html

Pode haver um real educador sem autoconhecimento?

Texto lido: http://pensarcompulsivo.blogspot.com.br/2013/05/como-lidar-com-atual-delinquencia.html

Um juvenil aprendiz de si mesmo

 Texto lido: http://pensarcompulsivo.blogspot.com.br/2013/05/como-lidar-com-atual-delinquencia.html

17 de maio de 2013

Trabalhe no que você ama


"O que você está fazendo agora? É algo que você realmente ama?". É com esses questionamentos que começa All work and all play, um vídeo que fala sobre os Millennials, os jovens que estão afetando o jeito que vamos trabalhar no futuro. Eles são profissionais que combinam paixão com trabalho, misturando a profissão com a própria vida.
O melhor exemplo disso é Du E-Holic, o chapeleiro da Vila Madalena (São Paulo - SP) que por onde passa deixa seu recado: "Confie em mim, trabalhe no que você ama". Dica de leitura sobre esta abordagem, livro: Trabalhando com Alma

15 de maio de 2013

Filme: Terapia de Risco


Título Original: Side Effects
País de Origem: EUA (2013)
Gênero: Policial/Suspense
Duração: 106 minutos
Direção: Steven Soderbergh
Rooney Mara ... Emily Taylor
Channing Tatum ... Martin Taylor
Jude Law ... Dr. Jonathan
Catherine Zeta-Jones ... Dra. Victoria
Polly Draper ... Emily
Vladimi Versailles ... Augustin
Michelle Vergara Moore ... Joan
David Costabile ... Carl
Mamie Gummer ... Kayla
Vinessa Shaw ... Dierdre
Susan Gross ... Susan


Emily (Rooney Mara) e Martin (Channing Tatum) formam um bem-sucedido casal de Nova York, cuja vida sofre um revés quando ele é preso por revelar informações privilegiadas da companhia onde trabalha. Quando está prestes a sair da cadeia, quatro anos depois, Emily é acometida por uma crise de ansiedade e é tratada pelo psiquiatra Jonathan Banks (Jude Law), sob supervisão da Dra. Victoria Siebert (Catherine Zeta-Jones), com um novo medicamento, chamado Ablixa. Durante o tratamento, uma morte acontece e a situação sai de controle.


Filme: O julgamento de Deus



Diretor: Andy De Emmony
Roteiro: Frank Cottrell Boyce

Em um universo presumivelmente governado por um Deus benevolente e todo-poderoso, como é possível que eventos como o Holocausto possam vir a ocorrer? Esta é a pergunta feita por um grupo de prisioneiros em Auschwitz, campo de concentração mais notório do Terceiro Reich. Percebendo que seu extermínio é iminente, os prisioneiros tentam dar algum sentido a seu destino, colocando Deus no banco dos réus. Como é que a divindade que eles chamam de o Todo-Poderoso poderia abandonar o Seu povo escolhido na hora que ele mais precisa?

Um dos documentários ateístas mais impactantes da atualidade. Impossível assistir e não refletir a respeito! Com 85 minutos de duração esse documentário da BBC mostra uma profunda e triste reflexão entre judeus num campo de concentração durante a 2ª Guerra Mundial. Aborda assuntos delicados (que geralmente evitamos devido ao constrangimento!) como a justiça divina, a aliança de Deus com o povo Judeus, suas incoerências morais, pondo Deus em xeque e atingindo em cheio sua suposta moralidade e justiça, ou, o que é pior, sua EXISTÊNCIA!!! Obrigatório, essa é uma iniciativa corajosa e raro em documentários mesmo nos dias de hoje! Para ver e refletir com a família na sala!

Cinco maiores arrependimentos antes de morrer

Vivendo como um zumbi

Você continua vivendo como um zumbi - uma vida de rotina, todos os dias, repetindo o mesmo - sem nunca pensar que você ainda não fez a coisa mais importante: você ainda não encontrou a si mesmo.

Você não atingiu a consciência de si mesmo, você está empenhado em fazer o seu ego tão grande quanto possível.

Mas o ego é seu inimigo, não seu amigo. É o ego que lhe dá feridas e te machuca. É o ego que faz você violento, furioso, ciumento, competitivo. É o ego que está continuamente comparando e sentindo-se miserável.

A consciência de si mesmo é a consciência do seu mundo interior, o reino de Deus. Quando você se torna ciente da enorme beleza do seu próprio ser - a sua alegria, a sua luz, a sua vida eterna, a sua riqueza, o seu amor transbordante - você se sente tão abençoado que pode abençoar o mundo inteiro, sem qualquer discriminação.

Mate o ego, porque ele está escondendo sua alma autêntica. E descubra sua alma, que vai ser a sua consciência de si mesmo.

Osho, em "The Hidden Splendor"

14 de maio de 2013

Observando a realidade da irrealidade que pensamos ser

Um olhar sobre os instintos base

O despertante olhar do observador

O despertante olhar do observador

Sobre a percepção do movimento do pensamento

Sobre a percepção do movimento do pensamento

Sobre a dificuldade de entrar na dimensão da consciência

A morte do conceito deus

Jesus - a maior jogada publicitária de todos os tempos

11 de maio de 2013

Esperando por Super Homem

Um filme que todo educador (ou burocrata da educação) deveria assistir. O sistema público de ensino nos EUA está a pique, gerações inteiras irão se perder.

Crianças sendo afastadas de oportunidades de vida, ficando vulneráveis ao que uma existência sem estudos pode acarretar. O documentário mostra que a receita para mudar os péssimos resultados das escolas públicas é simples: maior carga horária, mais salas de aulas por alunos, mais motivação aos professores.

Mas apesar de ser simples, tem-se que lutar contra o sistema... Há grandes exemplos dos que desafiaram esse sistema em locais onde o nível de aprendizado o mais baixo da região, onde era quase impossível levar algum aluno à Universidade, conseguiu-se que mais de 90% dos seus alunos conseguissem esse feito.

Ficha Técnica
Título Original: Waiting for 'Superman'
Gênero: Documentário
País de origem: Estados Unidos
Diretor: Davis Guggenheim
Roteiro: Davis Guggenheim, Billy Kimball
Duração: 111 Min
http://www.imdb.com/title/tt1566648/

Como acreditar num deus criado pelo pensamento?

Um mergulho no ser que somos

9 de maio de 2013

Não existe o depois: só o eterno agora!

O pensamento não suporta ser observado

Olhar com o coração é olhar com ingenuidade

* Link do texto referido no áudio: http://pensarcompulsivo.blogspot.com.br/2013/05/relato-de-um-despertar-da-inteligencia.html

Tudo emerge do ser que sou

* Link do texto referido no áudio:

http://pensarcompulsivo.blogspot.com.br/2013/05/relato-de-um-despertar-da-inteligencia.html

O condicionamento da busca de "Iluminação Espiritual"



* Link do texto referido no áudio:
http://pensarcompulsivo.blogspot.com.br/2013/05/relato-de-um-despertar-da-inteligencia.html

8 de maio de 2013

Eu nunca me senti normal

Os livros que amei



Legendas - saiba como acioná-las:

play youtube
Primeiro, clique no botão play,  no centro do vídeo.


Vai aparecer um menu na parte debaixo do vídeo.
Clique no botão igual ao acima e escolha a língua que você preferir.

Se o menu sumir antes de você clicar, 
passe o mouse pelo vídeo que ele reaparece.

Qual o sentido real de estarmos aqui?

Uma educação para o desperdício de vida

Sobre o vampiresco condicionamento familiar

Um chamado ao verdadeiro objetivo da vida

Educação: Um processo de Sabotagem Psíquica

6 de maio de 2013

Até Quando Brasil-colônia?


Até Quando Brasil-colônia?
Oriente

"Eu quero falar dos que mamam,
Dos marmanjos, safados, sem vergonhas, cafajestes
Que infestam a política nacional
É na mão dessa gente que fica a conta do governo do Estado
(O Governo corre para tentar impedir a instalação das CPI's)
(Botando dinheiro na cueca?)
Canalhas consagrados. Canalhas, corruptos, vagabundos!"

500 mil políticos, empresários, banqueiros
Não podem controlar 200 milhões de brasileiros
A cooperação é a mística, que muda a política
Além da estatística, revolução pacífica

Ninguém reconhece um Gandhi na Cinelândia
Mas todos reconhecem um menor na Cracolândia
Enquanto uma pequena taxa da população que ganha
Encima leva os filhos pra viajar na Disneylândia

Os índios dizimados pelo poder do Estado
Hoje usando Nike e por doenças afetados
Falam do holocausto que aconteceu na Europa
Mas não se estuda a África nem o país da copa

Nacionalista, não quer dizer ser Socialista
A minha posição é somente de Humanista
Tiram onda de refinados, mas a miséria é grosseira
Não se espante quando ouvir uma testemunha verdadeira

Capitania hereditária, vendendo a Amazônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Em seus filhos tão sofridos horas a fio de insônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Maior taxa tributária, queima queima Babilônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Deputados passam férias em Fernando de Noronha

"Sai um canalha e entra outro!"

Nem sempre pude tá no colo da minha mãe
Porque Collor podia tá tomando a taça de champagne
Não tenho tanta instrução, mas tenho os meus argumentos
Retrato de um brasileiro educado pelo entretenimento

Quase 100 mil vão pro estadio, compram o ingresso
Mas nem metade fazem um protesto na frente do congresso
Desordem em progresso, com a ordem o regresso
País da ilusão, do carnaval e do sucesso

Fico possesso e não cesso expresso poder poético
Válvula de expressão revolução de modo ético
Os piores criminosos tu nunca vai saber ao certo
Dá arrepio imaginar que quase nada é descoberto

Ligo a televisão e quase nenhum canal salva
Aprisionam sua mente e ainda vendem sua alma
Pra entrar na política e tentar conseguir ajuda
Jesus Cristo teria que vir disfarçado de Judas

Capitania hereditária, vendendo a Amazônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Em seus filhos tão sofridos horas a fio de insônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Maior taxa tributária, queima queima Babilônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Deputados passam férias em Fernando de Noronha

"A corrupção nesse país está no DNA
Vi ontem dessa tribuna um deputado falar imoral
Os bons costumes, quando o pai dele tá preso
O tio tá preso e ele é um "laranja" dos dois
Roubando o quê? Vacina e remédio de criança
O pai é ladrão, denunciado na CPI e enquadrado por corrupção
O filho tá no mesmo inquérito
Agora não tô falando do pai que já saiu
Tô falando do filho que quer entrar no rabo do pai
Já tá pedindo voto aqui
Quanto mais ladrão mais querido, mais simpático
Trouxemos a mulher dele pra depor
Ele é muito pior do que o pai
Por que eu tenho até mapa da sua atuação
Posso garantir ao senhor"

Ladrão no Brasil se faz, como fez P. C. Farias
Desrespeito com o povo, buzão cheio todo dia
Serviço obrigatório por uma empresa privada
Taxa alta e o serviço na descarga da privada

O político tem que usar o mesmo hospital
Que o menor que tá jogando as bolinhas no sinal
Na matemática do Brasil é diferente ser igual
Na fração dos dividendos subtraem sua moral

Pátria amada brasil, eu te amo tanto
Mas odeio ver seus filhos sem escola pelos cantos
Mas odeio ver o estado dos hospitais do estado
Se a família não acompanha o paciente é abandonado

Quanto menos uma vida, um sorriso do banqueiro
Que ganha uma fortuna com a desgraça do brasileiro
Financiam as campanhas, rabo preso por dinheiro
Zeitgeist 1, 2, 3, já vi esse filme inteiro

Capitania hereditária, vendendo a Amazônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Em seus filhos tão sofridos horas a fio de insônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Maior taxa tributária, queima queima Babilônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?

"Ninguém se dispôs a levantar a podridão do seu comportamento"

Petrobrás em leis de incentivo banca o cinema
Mas em um vazamento destrói todo um ecossistema
Uma empresa decidir o rumo de uma cultura
É o mesmo que o Sol girar em torno da Lua

Existem coisas na vida que não tem volta
Tanto nosso dinheiro, quanto a nossa revolta
Tanto um mico leão, quanto um urso panda
Só que essa informação não vai pra propaganda

Evento pago em patrocínio através da Rouanet
Mas 40 conto a entrada irmão? Não dá pra entender...
Depois reclamam que o povo não tem acesso a cultura
Não queremos só comida, queremos acesso sem censura

Poder de opção e investimento maciço
Não nas Ilhas Cayman e nem no seu banco suíço
Cidadão brasileiro, não se canse
Tenha fé que a liberdade sempre estará ao alcance

Capitania hereditária, vendendo a Amazônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Em seus filhos tão sofridos horas a fio de insônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Maior taxa tributária, queima queima Babilônia
Que vergonha pátria amada, até quando Brasil colônia?
Deputados passam férias em Fernando de Noronha

"Eu estou indignada senhor presidente
Corrupção, formação de quadrilha, artigo 288
Corrupção passiva, artigo 317
Advocacia administrativa artigo 321 do Código Penal
E ele vem com cinismo aqui e se lança
Se lança do vão da Ponte Rio-Niterói"

Em Brasilia, formação de quadrilha
Nas Câmaras Municipais, formação de quadrilha
Nas milícias, formação de quadrilha
Nos governos estaduais, formação de quadrilha

Em Brasília! Formação de quadrilha...
Em Brasília! Formação de quadrilha...
Em Brasília! Formação de quadrilha...
Quase todos são: vagabundos!

"Eu vou dar os nomes dos deputados associados à essa camarilha
E acho que vão sobrar poucos... Obrigada"

Células móveis do sistema

Enquanto muitos de nós, como células do sistema, infantilmente aumentamos nossa distração com um determinado sistema de celular, aqueles que desconhecemos, — e que tão bem conhecem nosso inobservado modo de pensar —,  com satisfação, enquanto nos observam, brindam a colonização de nossa consciência.

Outsider

5 de maio de 2013

Eu sou o outro Você

Com que tipo de homem você se identifica?

Existem três tipos de homens, e o Mestre se comporta diferentemente de acordo com o tipo. O tipo mais alto é o homem que provou o êxtase da não-mente. O Mestre se comporta com esse tipo de homem de uma maneira totalmente diferente, porque ele sabe que ele entenderá.

O estado de não-mente é o estado mais alto. Você está no pico quando você está no estado de não-mente, quando você está absolutamente silencioso, quando nada mexe dentro de você, nenhuma ideia, nenhum pensamento, quando a mente parou de criar barulho, o barulho constante. A mente está tagarelando tanto que ela não lhe permitirá ouvir nada. Quando o tagarelar da mente para, pela primeira vez se torna consciente da música do seu próprio ser. E pela primeira vez você também se torna consciente da música que essa existência é.

Quando tal homem se aproxima de um Mestre, o Mestre se comporta de uma maneira totalmente diferente — porque ele sabe que não importa o que ele faça, ele será entendido. Comunhão é possível quando não existe barreira.

O segundo tipo de homem é o homem que vive no meio, entre o primeiro e o terceiro. Ele tem uma mente meditativa — não uma não-mente, mas uma mente meditativa. Isto é, ele está no caminho. Ele aprendeu como ser um pouco silencioso, um pouco mais harmônico que os outros. O barulho está lá, mas é um barulho distante; ele tem sido capaz de se destacar do barulho. Ele criou uma pequena distância entre ele e a sua mente; ele não está mais identificado com a mente. Ele não pensa: “Eu sou a mente”. A mente está lá, ainda tagarelando, ainda armando velhos truques, mas o homem está um pouco alerta para não ser um escravo da mente. A mente não o deixou, mas a mente não é mais tão poderosa quanto ela é ordinariamente.

No estado de não-mente, a mente se foi; a mente se tornou cansada. A mente chegou a perceber que “esse homem foi além dos meus poderes. Agora esse homem não pode mais ser explorado. Esse homem se tornou completamente não-identificado comigo. Ele me usará, mas eu não posso usá-lo”.

O segundo tipo de homem, que está no meio, algumas vezes volta ao velho padrão, é usado pela mente, algumas vezes deixa esse velho padrão. É como um jogo de esconde-esconde. A mente ainda não está absolutamente certa de ter falhado; ainda há esperança, porque às vezes o homem começa a ouvir a mente, tornar-se novamente identificado. A distância não é grande; a mente está muito próxima. Qualquer momento — qualquer momento de inconsciência e a mente assume, começa a dominá-lo novamente.

Esse é o segundo tipo de homem: o homem meditativo, que conheceu uns poucos vislumbres do eterno. Exatamente como você pode ver o Himalaia a milhares de quilômetros de distância... os picos cobertos de neve no sol da manhã num céu aberto, céu sem nuvens, podem ser vistos a milhares de quilômetros de distância. Isso é uma coisa; e estar no pico, habitar lá, é uma outra coisa.

O primeiro tipo de homem reside na não-mente. O segundo tipo de homem tem somente vislumbres — de grande valor certamente, porque esses vislumbres irão preparar o terreno para que ele alcance o pico. Uma vez que você tenha visto o pico, mesmo que a milhares de quilômetros de distância, o convite foi recebido. Agora você não pode permanecer no mundo em repouso, na velha maneira. Alguma coisa começa a lhe desafiar, algo começa a lhe provocar. Uma aventura tomou posse de você: você tem que viajar até o pico. Pode levar anos, vidas, mas a viagem começou. A primeira semente caiu dentro do coração.

O mestre se comporta com o homem meditativo de uma maneira diferente, porque com o primeiro a comunhão é possível, com o segundo a comunicação é possível.

E então há o terceiro tipo: O homem que vive identificado com a mente, com o ego, com quem mesmo a comunicação é impossível, com quem não há nenhuma maneira de se relacionar.

A palavra “identificação” é bonita. Significa fazer de alguma coisa uma entidade, fazer do “id” uma entidade; esse é o significado de identificação. Quando você se torna a mente, você se tornou uma coisa; você não está separado. Você caiu no sono. Isto que é chamado de sono metafísico. Você perdeu a trilha do seu próprio eu. Você se esqueceu da sua realidade e você se tornou um com alguma coisa que você não é. Tornar-se um com algo que você não é, é identificação; e ser aquilo que você é, é não-identificação.

O primeiro homem vive em não-identificação. Ele sabe que ele não é o corpo, ele não é a mente. Ele simplesmente sabe que ele é somente consciência e nada mais. O corpo vai mudando, a mente vai mudando, mas há uma coisa em você que é imutável, absolutamente imutável; isto é a sua consciência. Era exatamente a mesma quando você era uma criança e vai permanecer exatamente a mesma quando você for mais velho. Era a mesma quando você nasceu e será a mesma quando você morrer. Era a mesma antes do seu nascimento, será a mesma depois da sua morte. É a única coisa em existência que é eterna, imutável, a única coisa que habita.

E somente essa eterna consciência pode ser o verdadeiro lar, nada mais, porque tudo mais é um fluxo. E nós vamos nos apegando ao mutável; então criamos miséria, porque há mudança e nós não queremos que mude. Nós estamos pedindo o impossível, e porque o impossível não pode acontecer nós caímos em miséria novamente e novamente.

O jovem quer permanecer jovem para sempre; isto não é possível. Ele terá que se tornar velho, o corpo terá que envelhecer. E quando o corpo estiver velho ele será miserável. Mas a consciência é a mesma. O corpo é exatamente como a casa; a consciência é o anfitrião. Bem no fundo do corpo e do complexo da mente há um fenômeno totalmente acontecendo constantemente. Nem é nem corpo nem mente; é alguma coisa que pode observar ambos, a mente e o corpo. É pura observação. É a alma testemunha — sakshin.  O primeiro tipo de homem sabe que ele é não-identificado com tudo que está mudando. Ele está centrado em sua realidade. O terceiro tipo de homem está obcecado com alguma coisa que ele não é. De fato, a maioria das pessoas pertence ao terceiro tipo. O terceiro tipo é metafisicamente doente. Se você perguntar ao homem acordado, então o terceiro tipo é louco, insano. Pensar que você é algo que você não é, é insanidade.

Um homem foi ao psiquiatra e disse: “Doutor, você terá que me ajudar. Eu não posso evitar de achar que eu sou um cachorro. Eu até mesmo mastigo ossos, lato e deito no tapete à noite”.
O psiquiatra disse: “deite-se naquele divã...”
“Não é permitido!”, ele gritou.       
Mas essa é a situação da humanidade ordinária. Alguém se tornou um hindu, alguém se tonou um muçulmano, alguém se tornou um cristão. Alguém é indiano, alguém é chinês, alguém é italiano. Essas são todas identificações. Alguém acha que é branco, alguém acha que é preto. Alguém acha que é um homem e alguém está identificado em ser uma mulher. Esses são todos os estados de profundo sono inconsciente.

Se você não é o corpo, como pode você ser um homem ou uma mulher? Se você não é o corpo, como pode você ser preto ou branco? Se você não é nem mesmo a mente, como pode você ser cristão ou hindu? Se você é somente consciência, então você é somente consciência e nada mais.

Escravos da moda

01.04.2013

Anna Haddad

E se eu dissesse que um menino doce e inteligente de 12 anos, recém chegado da Bolívia, mora em uma casa de apenas 90m² no centro de São Paulo com mais 27 pessoas, entre parentes e desconhecidos? Que essa casa velha e úmida mal comporta todas as beliches cobertas com roupas de cama maltrapilhas, porque tem que ceder espaço para colunas babilônicas de tecidos e máquinas de costura?

E se eu dissesse que esses 28 trabalham cerca de 13 horas quase ininterruptas por dia, no mesmo lugar em que moram e comem e vão ao banheiro e dormem e acordam e começam tudo outra vez, por R$350,00 mensais?

E se eu dissesse ainda que todos os 28, por não terem como pagar pela casa velha e pela comida úmida, contraem dívidas absurdas e infindáveis com o indivíduo que os contratou, e, por isso, tem seus passaportes e pertences apreendidos até que o pagamento venha?

E se eu dissesse que quem financia isso tudo é você?

Link Youtube | De onde vem esse seu macacão estiloso, brother?

m pleno século 21, enquanto alguns falam de Google Glass e discutem as questões éticas daclonagem terapêutica, os 28 costuram sem parar em instalações insalubres por 4 reais a peça.

Essa mesma jaqueta que você comprou por 150 reais ontem na liquidação de verão e correu para chegar em casa, vestir e mostrar para o namorado. Essa jaqueta que você estava procurando, deu a sorte de encontrar e que te caiu como uma luva.

Em pleno século 21, aqui, no Brasil, o trabalho escravo não está só na manufatura têxtil. Esse é só o exemplo mais próximo de mim. O trabalho escravo está em todo o país, muito provavelmente na sua cidade, no seu bairro. Nos diversos fornecedores da indústria têxtil, na pecuária, na agricultura, na indústria madeireira, na construção civil, nas carvoarias.

as, calma. Você não tem nada a ver com isso.

Porque você não sabe, certo? Você não sabia de nada disso. Ou ainda que soubesse, entende que não há o que possa fazer. Claro. Porque você não é o dono da GAP, Cori, da Luigi Bertolli, Emme, Collins, Gregory (…) E não é você quem contrata essas pessoas e as submete a essas condições de trabalho horríveis. E se não for lá, onde é que você vai comprar as suas roupas, não é mesmo?

E de que adianta você parar de comprar essas pechinchas incríveis que encontra nas ruas do centro, nas Lojas Marisa, Pernambucanas, C&A, se todo mundo continua comprando? Que diferença vai fazer, não é? Além do mais, aquela bota tinha um ótimo preço, e não te interessa, na verdade, de onde é que ela veio e o que é que foi preciso ser feito para que ela estivesse aí, bonita e confortável no seu pé, certo?

Alguém foi mal pago para a sua camiseta custar quinze reais na 25 de Março.


O bom é que agora você sabe. Vai dormir e acordar sabendo. Vai ter de admitir que sabe, e encarar cada escolha. Sabendo. Que quatro ônibus com 235 trabalhadores em situação análoga a de escravos foram apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal do Piauí. Que imigrantes de 12 anos de idade trabalham 16 horas por dia para fazer a sua camiseta descolada de gola V da Zara. Que é você quem financia cada uma das 28 máquinas de costura.


Não precisa ser um fashionista pródigo. Muito pelo contrário. Você, que não se importa muito com o que veste, e só quando precisa recorre a alguma loja de departamento para comprar uma polo descolada a um bom preço. Você, sempre antenado nas últimas tendências ditadas pelo mundo da moda. E você, que vira e mexe vai até o centro de São Paulo atrás daquelas pechinchas no atacado. Que pega carona com a mãe até a Pernambucanas que é para ver se sai de lá com uma bermuda ou 2 camisetas básicas. Não é fácil lavar as mãos.

Se você não sabe de onde é quem vem, muito provavelmente, financia o trabalho escravo.

São dois os fatores escancarados e objetivos que mantém o trabalho escravo no país. O motor econômico (que alimenta empregadores inescrupulosos e faz com que você vá até o centro da cidade, compre aquela camiseta bacana por vintão e saia se achando esperto), e a impunidade de crimes contra os direitos humanos.

Mas há um terceiro, que penso ser o mais importante guarda-chuva dos maiores problemas da humanidade. A desconexão.

Pessoas submetem pessoas à condições de escravidão porque, como você e eu, acham que não tem nada a ver com isso.




Sobre esse processo de “desligamento empático”, não tem como não transcrever um trecho da fala do Daniel Goleman no TED Lateral Thinking, em 2007:

“Os objetos que compramos e usamos têm consequências ocultas. Somos todos vítimas passivas do nosso ponto cego coletivo. Nós não notamos. E não notamos que não notamos. Somos indiferentes às consequências ecológicas, de saúde pública, sociais e econômicas das coisas que compramos e usamos. De certa forma, a própria sala é o elefante branco na sala, e nós não vemos. E nos tornamos vítimas de um sistema que nos aponta para o outro lado.”

O assunto daria milhares de outros textos.



Que existe trabalho escravo. Aos montes. Agora. Não há 150 anos atrás, em período escravocrata.Aqui, no Brasil, não em Zimbábue. Em Goiás, Minas, Santa Catarina. No Brás, em São Paulo – não só naquela fazenda escondida no sul do Pará.

Hoje, eu vim aqui para dizer que você tem tudo a ver com isso.

E aí? Quantos escravos trabalham para você?



Anna Haddad é advogada faz-tudo. Inventa, planeja, provoca e escreve. Entrou em crise com o mundo dos diplomas e fundou a plataforma de crowdlearning Cinese. Acredita em Deus, no Mário Quintana, no poder de articulação das pessoas e em uma educação livre e desestruturada. Tá por aí, mais nas ruas do que nas redes.

Seja uma criança novamente!

Osho, eu sinto que a vida é muito chata. O que eu deveria fazer?

Brij Mohan, desse jeito você já fez o bastante: você tornou a vida chata — uma grande façanha! A vida é uma dança de êxtase e você a reduziu à chatice. Você fez um milagre! O que mais você quer fazer? Você não pode fazer nada maior do que isto. Vida, e chata? Você deve ter uma tremenda capacidade para ignorar a vida.

Outro dia eu estava dizendo a vocês que ignorância significa a capacidade de ignorar. Você deve estar ignorando os pássaros, as árvores, as flores, as pessoas. De outra maneira, a vida é tão tremendamente bela, tão absurdamente bela, que se você puder vê-la como ela é, você nunca parará de rir. Você dará risadas — pelo menos internamente.

A vida não é chata, mas a mente é chata. E nós criamos uma tal mente, tão forte, como uma Muralha da China ao nosso redor, que a vida não entra dentro de nós. A mente nos desconecta da vida. Nós nos tornamos isolados, encapsulados, sem janelas. Vivendo atrás de uma parede de prisão você não vê o sol da manhã, você não vê os passarinhos voando, você não vê o céu à noite cheio de estrelas. E, certamente, você começa a achar que a vida é chata. Sua conclusão é errada. Você está num espaço errado, você está vivendo num contexto errado.

Você deve ser uma pessoa religiosa, Brij Mohan, porque para tornar a vida chata a pessoa tem que ser religiosa; tem que ser muito erudita. A pessoa tem que conhecer o Cristianismo, o Hinduísmo, o Islamismo. A pessoa tem que aprender muito dos Vedas, do Corão e da Bíblia. Você deve ser muito bem informado. Um homem que é bem-informado demais, culto demais, cria uma parede de palavras tão grande — palavras fúteis, vazias — em volta dele que se torna incapaz de ver a vida.

O conhecimento é uma barreira para a vida.

Ponha de lado seu conhecimento! E então olhe com olhos vazios... e a vida é uma constante surpresa. Eu não estou falando sobre alguma vida divina — a vida ordinária é tão extraordinária. Em pequenos incidentes você vai achar a presença de Deus — uma criança rindo, um cachorro latindo, um pavão dançando. Mas você não pode ver se seus olhos estiverem cobertos com conhecimento. O homem mais pobre do mundo é o homem que vive atrás de uma cortina de conhecimento.

Os mais pobres são aqueles que vivem através da mente. Os mais ricos são aqueles que abriram as janelas da não-mente e se aproximaram da vida com ela.

Brij Mohan, essa não é somente sua experiência, você não está sozinho nela. De fato, a maioria das pessoas concordará com você. Eles não encontraram nenhuma surpresa em lugar algum. E em cada momento existem surpresas e surpresas porque a vida nunca é a mesma; ela está constantemente mudando, ela toma rumo bastante imprevisíveis. Como você pode não se afetar pela sua própria maravilha? A única maneira de permanecer não afetado é se ligar ao seu passado, às suas memórias, à sua mente. Então você não pode ver o que é, você vai perder o presente.

Perca o presente e você viverá no tédio. Esteja no presente e você ficará surpreso por não haver nenhum tédio. Comece olhando ao redor um pouco mais como uma criança. Seja uma criança novamente! É nisto que se baseia a meditação: ser uma criança de novo — um renascimento, ser inocente novamente, não saber. É isto que estávamos falando outro dia. O Mestre disse: não saber é o mais íntimo.

Sim, você deve ter se tornado muito alienado da vida; consequentemente, o tédio. Você esqueceu a intimidade, o imediatismo. Você não está mais enraizado. O conhecimento funciona como uma parede: a inocência funciona como uma ponte.

Comece olhando como uma criança novamente. Vá à praia e novamente comece a apanhar conchinhas. Veja uma criança apanhando conchinhas — é como se ela tivesse achado uma mina de diamantes. Ela está tão emocionada! Veja uma criança fazendo castelos de areia e como ela está absorvida, completamente perdida, como se não houvesse nada mais importante do que fazer castelos de areia. Veja uma criança correndo atrás de uma borboleta... e seja uma criança novamente. Comece a correr atrás de borboletas novamente. Faça castelos de areia, apanhe conchinhas.

Não viva como se você soubesse. Você não sabe nada! Tudo o que você sabe é sobre e sobre. No momento em que você souber alguma coisa, o tédio desaparecerá. Saber é uma aventura tal que o tédio não pode existir. Com conhecimento é claro que ele pode existir; com sabedoria ele não pode existir.

E deixe-me lembra-lo: eu não estou falando sobre algum conhecimento divino, algum conhecimento esotérico; eu estou simplesmente falando sobre esta vida. Simplesmente olhe ao redor com um pouco mais de clareza, com um pouco mais de transparência... e a vida é hilariante!

Uma loja do centro da cidade tinha uma placa na sua vitrina escrito: Compre, Americano. Em pequenas letras estava impresso embaixo: MADE IN JAPAN.

Simplesmente comece a olhar ao redor com mais cuidado.

4 de maio de 2013

A integridade está numa mente que sente e num coração que pensa

A mente mata o perfume do amor - Parte 2

Você não pode depender das conclusões dos outros

Inteligência é vivacidade, é espontaneidade. É receptividade, é vulnerabilidade. É imparcialidade, é a coragem de viver sem conclusões.

E por que eu digo que é coragem? É coragem porque, quando você vive de acordo com uma conclusão, a conclusão protege você; a conclusão dá a você segurança, proteção. Você sabe muito bem, sabe como chegar a ela, você é muito eficiente com ela.

Viver sem uma conclusão é viver na inocência. Não existe segurança; você pode errar, pode se desviar do caminho certo.

Quem está pronto para empreender a exploração chamada verdade tem que estar pronto também para cometer muitos erros, equívocos - tem que ser capaz de arriscar.

Pode extraviar-se mas é assim que chega. Perdendo-se muitas vezes é que se aprende como não se perder. Cometendo muitos erros é que se aprende o que é um erro e como não cometê-lo. Estando ciente do que é um erro é que se chega cada vez mais perto da verdade.

Trata-se de uma exploração pessoal; você não pode depender das conclusões dos outros.

Osho, em "Coragem: O Prazer de Viver Perigosamente"

A mente mata o perfume do Amor - parte 1

3 de maio de 2013

Momentos



Numa noite normal com o passado largado da memória, um homem reencontra, no lugar a que chama casa, lembranças de um tempo que viveu.

Fragmentos de pura felicidade e instantes de sublime partilha, surgem como apontamentos de esperança de um presente que não voltará a ser o mesmo.

1 de maio de 2013

Filme: Possuídos

Título original: Fallen
Ano de produção: 1998
Dirigido por: Gregory Hoblit
Com: Denzel Washington, John Goodman, Donald Sutherland mais
Gênero: Policial, Terror
Nacionalidade: EUA

Uma excelente representação arquetípica da ação da REDE DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO CONDICIONADO; da importância do observador e dos limites da lógica, razão e intelecto... Quem tem olhos de ver, que veja!

Após a execução de um serial killer, John Hobbes (Denzel Washington), um detetive, acredita que parte dos seus problemas terminaram, mas logo repara que pessoas na rua cantam a mesma melodia que o criminoso cantou na câmara de gás. Gradativamente o policial conclui que todos estavam possuídos por Azazel, um anjo amaldiçoado que não tem forma mas que com um simples toque consegue penetrar em quase todas as pessoas. Quando Hobbes é forçado a matar um professor, que estava possuído por Azazel, fica claro que ele precisa proteger as pessoas desta entidade demoníaca.

Curiosidade:
  • O nome do personagem John Hobbes é baseado em dois importantes filósofos do século XVII, Thomas Hobbes and John Locke.
  • O verdadeiro nome da atriz Embeth Davidtz, que em Possuídos interpreta a personagem Gretta Milano, é justamente Gretta Milano.
  • Nicholas Kazan escreveu o personagem Jonesy pensando especificamente no ator John Goodman.

Os principais arquétipos do filme


Observador

John Hobbes
Intelecto

Capitão Stanton
Razão

Jonesy
Novo Paradigma

Gretta Milano


Possuídos Trailer Original

ATENÇÃO: O FILME PODE SER ASSISTIDO EM FULL HD PELA NETFLIX

Link para baixar pelo torrent


O Tempo Está Ao Meu Lado

O tempo está do meu lado (sim, está!)
O tempo está do meu lado (sim, está!)
Agora você fica dizendo que quer ser livre
Mas você voltará correndo, você voltará correndo
Você voltará correndo pra mim

O tempo está do meu lado (sim, está!)
O tempo está do meu lado (sim, está!)
Você está procurando diversão, mas espere e verá
Você voltará correndo...

Continue! Continue e ilumine
a cidade
E querida, faça tudo que seu coração desejar
Lembre-se, eu estarei sempre por perto
E eu sei, eu sei como eu lhe falei tantas vezes
Sim, você vai voltar, baby
Batendo, batendo bem na minha porta, sim!

O tempo está do meu lado (sim, está!)
O tempo está do meu lado (sim, está!)
Porque eu tenho o amor verdadeiro , o tipo que você precisa
Você voltará correndo (diga que vai, querida)

Tempo, tempo, tempo está do meu lado(sim, está!)
Tempo, tempo, tempo está do meu lado (sim, está!)
Eu disse: tempo, tempo, tempo está do meu lado


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Que bom que você chegou! Junte-se à nós!