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Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

10 de dezembro de 2013

Olhando para o processo de retomada da Consciência



Não crer na glória de sua própria alma é o que a Vedanta chama de ateísmo.
Swami VIvekananda


Ao utilizar o termo "realização" refiro-me, é claro, não apenas a uma concepção moral, ou teórica, a qual pode vir e ir, mas exatamente ao CONHECIMENTO COMO PARTE DE NÓS MESMOS, em outras palavras, que está em nós e além de nós. É difícil prolongar esta explanação, a qual pertence à consciência que transcende os termos de uma linguagem que é aceita, conhecida e vivenciada por todos. (...) A "Realização", no sentido usado, não é uma experiência de muitos homens e tampouco pode ser enquadrada numa combinação de elementos lógicos e expressos pela linguagem da mente, nem se desdobrar de componentes similares e, desse modo, finalmente torna-se acessível à mente externa.

Portanto, GOSTEMOS OU NÃO, este é um fato e nada pode mudá-lo. Não obstante, um tipo de consolo existe. Aqueles que vivenciaram a Realização sempre a reconheceram, embora fossem incapazes de expressá-la em palavras.

Na língua francesa, tão admiravelmente adaptada à mais sutil espécie de pensamento filosófico, há uma bela expressão: "L'ODEUR DE SAINTETÉ", isto é, "o odor da Santidade". Usando o mesmo idioma, podemos dizer "o odor da Realização", numa tentativa de definir o indefinível.

Mouni Sadhu, em, "Meditação"

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