Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

11 de maio de 2014

Para que você acorda todos os dias?


Na retomada do Sopro reinstala-se a Consciência que somos



"Ficai solitário, pois. Porque tendes medo de ficar só? Porque vos defrontais com vós mesmo, tal como sois, e descobris que sois vazio, embotado, estúpido, repulsivo, pecador, ansioso — uma entidade insignificante, sem originalidade. Enfrentai o fato; olhai-o e não fujais dele."

Jiddu Krishnamurti

O Que Há de Errado Com a Nossa Cultura? - Alan Watts


Por que será que não parecemos capazes de nos ajustar ao ambiente físico sem o destruir? Por que será que, de certa forma, isso como cultura, representa, de uma forma única, a lei dos retornos decrescentes? Que o nosso sucesso é um fracasso? Que estamos a construir - por outras palavras - uma enorme civilização tecnológica, que parece prometer o cumprimento de todos os desejos quase ao toque de um botão?

Voz: Alan Watts - O Que Há de Errado Com a Nossa Cultura? (Também conhecido como: Sexo O Castigo Prazeroso)
www.alanwatts.org

Música: Ash Ra Tempel - Reunion (Friendship)
http://www.ashra.com

O trote terrível - Vida e música - by Alan Watts


10 de maio de 2014

Você já desistiu, de fato, de representar um papel na sociedade


Libertando se das tóxicas crenças transgeracionais



"Um homem rico de laços terrestres — ou rico de conhecimento e de crenças — conhecerá somente as trevas e será um centro de desordem e de miséria. Somente o homem plenamente consciente está em estado de meditação. Logo que o eu deixe de existir, a eternidade pode assumir sua existência." — Krishnamurti
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"O homem tem vivido na estupidez porque todas as religiões do mundo enfatizam somente uma coisa: a crença. E a crença é um veneno para a inteligência. O novo homem que eu visualizo, não terá nenhum sistema de crenças e não terá nenhuma fé. Ele será um buscador, um investigador, um questionador. Sua vida será uma vida de descobertas tremendas, descobertas no mundo exterior e descobertas no mundo interior... Se o novo homem não nascer, não haverá esperanças para a humanidade." — Osho

Você está, de fato, preparado para a morte?


Temos medo de morrer! Para acabar com o medo da morte nós temos que entrar em contato com ela, não com a imagem que o pensamento criou da morte, mas nós devemos realmente nos sentir neste estado. Caso contrário, não existe o fim deste medo, porque a palavra morte gera o medo, e nós nem sequer queremos falar sobre isso. Estando saudável, normal, com a capacidade raciocinar claramente, de pensar objetivamente, de observar, é possível entrarmos totalmente em contato com este fato? O organismo, pelo uso, pelas doenças, eventualmente morrerá. Se somos saudáveis, devemos compreender o que é a morte. Isso não é um desejo mórbido, porque talvez através da morte, compreenderemos a vida. A vida, como está agora, é uma tortura, um interminável tumulto, uma contradição, e, portanto existe conflito, miséria e confusão. O ir cotidianamente ao escritório, a repetição do prazer com suas dores, a ansiedade, o tatear, a incerteza – isso é o que nós chamamos de vida. Fomos acostumados a esse tipo de viver! Aceitamos, envelhecemos e morremos com nele. Para descobrir o que é viver, bem como para descobrir o que é morrer, é preciso entrar em contato com a morte, ou seja, é preciso terminarmos todos os dias com tudo que é conhecido. É preciso acabar com a imagem que se construiu sobre si mesmo, sobre a família, a cerca de uma relação, a imagem que foi construída através de um prazer, através de uma relação da sociedade, tudo. Isso é o que vai acontecer quando a morte chegar.
Autor: Krishnamurti - O Livro da Vida

Sobre o medo de não corresponder as expectativas alheias


Abrindo o pacote pessoal de condicionamentos



"Temos medo de morrer! Para acabar com o medo da morte nós temos que entrar em contato com ela, não com a imagem que o pensamento criou da morte, mas nós devemos realmente nos sentir neste estado. Caso contrário, não existe o fim deste medo, porque a palavra morte gera o medo, e nós nem sequer queremos falar sobre isso. Estando saudável, normal, com a capacidade raciocinar claramente, de pensar objetivamente, de observar, é possível entrarmos totalmente em contato com este fato? O organismo, pelo uso, pelas doenças, eventualmente morrerá. Se somos saudáveis, devemos compreender o que é a morte. Isso não é um desejo mórbido, porque talvez através da morte, compreenderemos a vida. A vida, como está agora, é uma tortura, um interminável tumulto, uma contradição, e, portanto existe conflito, miséria e confusão. O ir cotidianamente ao escritório, a repetição do prazer com suas dores, a ansiedade, o tatear, a incerteza -- isso é o que nós chamamos de vida. Fomos acostumados a esse tipo de viver! Aceitamos, envelhecemos e morremos com nele. Para descobrir o que é viver, bem como para descobrir o que é morrer, é preciso entrar em contato com a morte, ou seja, é preciso terminarmos todos os dias com tudo que é conhecido. É preciso acabar com a imagem que se construiu sobre si mesmo, sobre a família, a cerca de uma relação, a imagem que foi construída através de um prazer, através de uma relação da sociedade, tudo. Isso é o que vai acontecer quando a morte chegar."

Krishnamurti - O Livro da Vida

Egoconhecimento: benção ou maldição?



"Estamos empenhados em várias atividades, alternadamente - ganhar a vida, criar filhos; ou assumimos certas responsabilidades perante várias organizações; estamos tão cheios de compromissos, de diferentes espécies, que dificilmente encontramos tempo para a reflexão sobre nós mesmos, para observarmos e estudarmos. Assim com efeito, a responsabilidade da reação é nossa, e de mais ninguém. Andar pelo mundo em busca de gurus e de seus sistemas, ler os livros mais recentes sobre esta ou aquela matéria, etc., parece-me completamente vão, completamente fútil. Podemos percorrer toda a Terra, mas teremos de voltar a nós mesmos. E, visto que em geral nos desconhecemos totalmente, é dificílimo começarmos a ver com clareza o processo do nosso pensar, sentir e agir."

Krishnamurti - A Primeira e Última Liberdade - Cultrix

Descondicionando as faculdades da lógica e da razão


"O que diferencia o homem de um animal estúpido não é a racionalidade nem o volume de conhecimentos que detém, mas a nobreza de seus propósitos. A mídia e a parceira psicologia estão dispostas a vender a alma e a se render ao fascínio capitalista, à lógica do lucro a qualquer custo. A questão central não é, e nem nunca foi, se os meios utilizados são lícitos ou ilícitos, mas a maquiavélica suposição de que "os fins justificam os meios". A realidade se resume ao dinheiro, à sede de glória e poder, ao esvaziamento de sentido. O tempo e a contumácia geram o hábito, e o hábito produz a cegueira. A apregoada liberdade capitalista, não devidamente conduzida, levou ao esfacelamento da razão. E ainda há psicólogos escritores que são suficientemente insensatos para tecerem em seus livros comentários irônicos a respeito de conceitos universais da Filosofia, quando a Filosofia aparenta ser a única ciência que ainda não se rendeu ao fascínio capitalista."
— Afonso do Carmo — Guaxupé - MG.

"Hoje, o homem tornou-se tão materialista que ele teme qualquer experiência, exceto a dos sentidos. Ele acredita que somente aquilo que ele pode experimentar por meio dos sentidos é uma experiência verdadeira, e que aquilo que não é experimentado por meio dos sentidos é alguma coisa desequilibrada, alguma coisa que deve ser temida; isso significa penetrar em águas profundas, algo anormal, pelo menos um caminho inexplorado. Com muita freqüência o homem teme cair num transe, ou ter um sentimento que é incomum, e pensa que aqueles que vivenciaram tais coisas são fanáticos que perderam a razão. Mas não é assim. O pensamento pertence à mente, o sentimento, ao coração. Por que alguém deveria acreditar que o pensamento está certo e o sentimento, errado?"
— O CORAÇÃO DO SUFUISMO - Ed. Cultrix — Sufi Hasrat Inayat Khan

3 de maio de 2014

As situações da vida são como mestres do real


Se abrindo para a grande aventura da Vida


Abrindo um oásis no deserto do irreal


Sobre os conflitantes enredos da mente adquirida


Sobre a alegria de poder observar a mente adquirida


Observando o vasto repertório da mente adquirida


Sobre as facetas, as miragens e as simulações da mente adquirida


Se aventurando muito além das fronteiras do eu


Um olhar para o entrave do desejo


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