Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

30 de julho de 2014

O que entendemos por iluminação?

Há uma qualidade totalmente diferente de ser, que vem com o não-pensamento: nem bom, nem mau, simplesmente um estado de não-pensamento. Você simplesmente observa, você simplesmente permanece consciente, mas não pensa. E, se algum pensamento surgir... SURGIRÁ, porque os pensamentos NÃO SÃO SEUS, estão flutuando no ar. Em derredor, há uma esfera-de-percepção, uma esfera-de-pensamento. Como existe o ar, existe o pensamento em torno de você, e ele vai penetrando por sua própria vontade. Só deixará de fazer isso, assim que você se tornar mais receptivo. Se você se tornar mais e mais receptivo, o pensamento simplesmente desaparece, desfaz-se, porque a percepção é uma energia maior que o pensamento. 

A percepção é como fogo para o pensamento. É algo como quando uma lâmpada é acesa, em sua casa, e a escuridão não pode entrar. Você apaga a luz e, num momento, a escuridão penetra — vem de toda parte, sem a menor demora. Se há uma luz acesa na casa, a escuridão não pode entrar. Os pensamentos são como a escuridão: só entram, se não houver luz lá dentro. A percepção é o fogo: você se torna mais receptivo e os pensamentos entrarão cada vez menos. 

Se você se tornar REALMENTE INTEGRADO com a sua percepção, os pensamentos não penetrarão absolutamente em você: você se tornará uma fortaleza inexpugnável, nada é capaz de penetrá-la. NÃO porque você a tenha fechado, lembre-se, você está inteiramente aberto. Apenas a própria energia da percepção é que tornou-se sua fortaleza. E, se os pensamentos não podem entrar, virão e passarão ao seu lado. Você verá que eles surgem, mas, simplesmente, no momento em que se aproximarem de você, se desviarão. Então você pode ir a qualquer lugar, então você pode ir para o próprio inferno — nada poderá lhe afetar. Isso é o que entendemos por iluminação. 

O S H O — Tantra: a Suprema Compreensão

Qual é a questão central da nossa vida



25 de julho de 2014

Filme: O Teorema Zero


Quem conhece a carreira do diretor Terry Gilliam sabe que o diretor tem uma queda por tramas complexas e cheias de simbolismos. Seu filme "Brazil" é o ápice deste interesse pessoal, ao retratar um Estado totalitário e burocrata, mas é possível também notá-lo em filmes como Os 12 Macacos e Medo e Delírio. O Teorema Zero, seu novo trabalho, talvez seja o filme mais parecido com Brazil, seja pela apresentação de uma realidade distorcida ou pela profundidade do tema abordado. Desta vez, Gilliam quer encontrar nada mais nada menos do que o sentido da vida.

Qohen Leth (Christoph Waltz) , um habilidoso hacker de computador vive em uma constante crise existencial. Ele é instruído por uma empresa fantasma chamada “Management”, para resolver o enigma do “Teorema Zero”, uma fórmula matemática que determinará a razão da existência dos homens e se a vida possui algum sentido. Obcecado por essa missão, ele encontra obstáculos que interrompem seu trabalho. Qohen espera por um telefonema que contém todas as respostas que ele procura.

Esta semana, a comunidade de Amigos do AdoroCinema avaliou a ficção científica O Teorema Zero, dirigida por Terry Gilliam (Os 12 Macacos, Brazil, o Filme). Os blogueiros aprovaram a atuação de Christoph Waltz no papel de um gênio da matemática, tentando desvendar um importante teorema sobre o sentido da vida, e afirmaram que a história faz uma crítica mordaz à religião e à sociedade contemporânea.


18 de julho de 2014

O valor está no que você aprende, e não no que memoriza.

O comportamento humano, com todas as suas contradições, com suas fragmentações, é o resultado do pensamento. E se pretendemos uma mudança radical no comportamento humano — não na superfície, nos limites externos da nossa existência, mas no verdadeiro âmago do nosso ser — precisamo então examinar a questão do pensamento. VOCÊ precisa ver isso, não eu. Você precisa ver a verdade disto: o pensamento precisa ser compreendido; é preciso saber tudo a respeito dele. Isso precisa ser de enorme importância para você, e não apenas porque o orador o afirma. O orador não tem valor nenhum. O valor está no que você aprende, e não no que memoriza. Limitando-se a repetir o que o orador diz, seja aceitando ou negando, você não está penetrando a fundo no problema. Porém, se você quer mesmo resolver o problema humano de como viver em paz, com amor, sem medo, sem violência, precisa compreender isto profundamente.

mas como se pode aprender o que é libertação? Não a libertação da opressão, a libertação do medo, a libertação de todas as pequeninas coisas que nos preocupam, mas a libertação da verdadeira causa do medo, da verdadeira causa do antagonismo, da verdadeira raiz do nosso ser, na qual existe uma aterradora contradição, uma assustadora busca do prazer, e todos os deuses que criamos, com todas as igrejas e sacerdotes — você conhece toda a história. Assim, acredito, é preciso que cada um pergunte a si mesmo se quer se libertar na superfície ou no verdadeiro âmago do seu ser. E se você quer aprender o que é libertação na verdadeira fonte de toda a existência, você então precisa estudar o pensamento. Se a questão ficou esclarecida — não em termos de explicação verbal, não a ideia que você forma a partir da explicação — mas se você sente a verdadeira necessidade, então poderemos caminhar juntos. Porque, se pudermos compreender isso, teremos respondido a todas as nossas perguntas.

É preciso, portanto, descobrir o que vem a ser aprender. Em primeiro lugar, quero aprender se é possível me libertar do pensamento — e não como utilizar o pensamento. Essa é a próxima pergunta. Mas poderá a mente chegar a ser livre do pensamento? E o que significa essa liberdade? Só conhecemos a ,liberdade de alguma coisa — estar livre do medo, disto ou daquilo, da ansiedade, de uma dúzia de coisas. E existirá uma liberdade que não seja de alguma coisa, mas a liberdade de PER SE, em si mesma? Mas, ao fazer esta pergunta, não dependerá a resposta do pensamento? Ou será a liberdade a não-existência do pensamento? E aprender significa percepção instantânea e, portanto, não requer tempo. Não sei se vocês percebem isso. Por favor, isso é de uma importância fascinante!

Krishnamurti 1 Brockwood Park, 9 de setembro de 1972

16 de julho de 2014

Uma amostra de um modo de vida diferente

A mente adquirida tem um vasto repertório de ilusões

A mente está sempre a contar histórias

Um paradigma feito estrada sem retorno

Observe os pensamentos como se fossem nuvens II

Sobre a importância de ficar com o que é

Sobre as influências da mente adquirida

Video A atenção conduz à aprendizagem


Parte 2

Medo na Consciência


Parte 2

13 de julho de 2014

Pense


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