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Aviso aos navegantes
Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...
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Acidez nossa de cada dia
Acidez: essa é a realidade de quem está sob os domínios da mente adquirida. Não tem mais nada para dar, pois a visão está centrada no ego livresco e não num coração integrado. Não é uma visão cujo único espírito é o de esclarecer e integrar, mas sim, de atacar e chocar. A mente adquirida nunca saberá o que é amor e compaixão, visto que ela só sabe causar, só quer polemizar. Esse é o seu modo de dizer: "Olhem pra mim, eu existo! Vejam como sou inteligente... Me aplaudam, me reverenciem... Tenham medo de mim!"
Nesse tipo de olhar, nunca teremos uma revolução, apenas o aumento de confusão e divisão. Isso é bem natural enquanto estamos na infância espiritual; é uma espécie de birra infantil; é uma forma de dizer: "não brinco mais... estou de mal". É pura vaidade intelectual.
Esse olhar ocorre porque, de fato, SOMOS TRISTES; em nossa arrogância tentamos esconder dos outros — e de nós mesmos — nossa triste realidade interna.
Quando rimos, nosso riso é de desespero; nosso riso é de solidão. É um riso que sabe que não dá mais para viver aquilo, mas que também desconhece AQUILO que está para além daquilo. Nesse confuso labirinto, somos o sujo falando dos maltrapilhos. São apenas dois lados da mesma moeda, cujo sistema econômico defendido é O EGO.
Quando sob o domínio da mente adquirida, mantemos um riso amarelo que não tem a clareza do AMOR. Nosso riso é um riso de medo; medo de que saibam o que fomos ontem, o que somos hoje e o medo do que seremos amanhã.
Quando na mente adquirida, desconhecemos o amor, só temos apego, dependência e interesse.
Outsider
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Sobre o que não é simplicidade
Pergunta: Que é simplicidade? Significa ver muito claramente as coisas essenciais e abandonar todas as outras?
Krishnamurti: Vejamos o que a simplicidade não é. Não digais que isso é negação. Nada se pode dizer de maneira positiva, que é uma maneira imatura e irrefletida de nos expressarmos. Os que os fazem são exploradores, porque têm algo para dar-vos, algo que desejais e que lhes serve de meio de explorar-vos. Não estamos fazendo nada disso. Estamos tentando descobrir a verdade a respeito da simplicidade. Consequentemente, tendes de rejeitar umas tantas coisas e observar. O homem que muito possui teme a revolução interior e exterior. Averiguemos, pois, o que não é simplicidade. A mente complicada, não é simples, é? A mente engenhosa não é simples; a mente que tem um fim em vista e trabalha pela consecução do mesmo, como recompensa, como punição, não é uma mente simples, é? Senhores, não concordeis comigo. Não se trata de concordar. Trata-se de nossa vida. A mente que está pejada de saber, não é uma mente simples; a mente paralisada pela crença, não é uma mente simples, é? Pensamos, porém, que vida simples é possuir só uma tanga, ou talvez duas; queremos a ostentação externa da simplicidade, e facilmente nos iludimos com ela. Eis porque o homem muito rico venera o homem que renuncia.
Que é simplicidade? Pode a simplicidade consistir em rejeitar as coisas não essenciais e visar as coisas essenciais — o que implica escolha? Notai bem: não é isso escolha, não significa escolher? Escolho as coisas essenciais e rejeito as não-essenciais. Em que consiste esse processo de escolha? Pensai profundamente. Qual é a entidade que escolhe? A mente, não é verdade? Não importa como a chameis. Dizeis: "Escolherei esta coisa essencial". Como sabeis o que é essencial? Isso significa, ou que tendes um padrão estabelecido por outras pessoas, ou a vossa própria experiência vos indica o que é essencial. Podeis confiar na vossa experiência? Porque, quando escolheis, a vossa escolha está baseada no desejo; o que chamais essencial é aquilo que vos dá satisfação. E voltais, assim, ao mesmo processo, não é verdade? Pode a mente confusa escolher? Se ela escolhe, a sua escolha será também confusa.
Por conseguinte, a escolha entre essencial e não-essencial não é simplicidade. É conflito. A mente que está em conflito, em confusão, nunca pode ser simples. Assim, quando rejeitardes, quando perceberdes todas as coisas falsas e todos os artifícios da mente, observando-os, examinando-os, sabereis, então, o que é simplicidade. A mente que está vinculada plea crença, nunca é uma mente simples. A mente sobrecarregada de saber não é simples. A mente que se distrai com Deus, com mulheres e música, não é uma mente simples. A mente aprisionada na rotina da profissão, dos ritos, dos mantras, não é simples. Simplicidade é ação sem ideia, coisa raríssima, que significa criação. Enquanto não há criação, somos centros de malefícios, sofrimento e destruição. A simplicidade não é coisa que se possa cultivar e experimentar. A simplicidade, tal como uma flor que desabrocha, surge no momento exato em que cada um de nós compreende todo o processo da existência e das relações. Porque não costumamos pensar nela, porque não costumamos observá-la, não sabemos o que ela é. Apreciamos de certa maneira todas as formas exteriores da simplicidade: raspar a cabeça, vestir-se ou despir-se de certa maneira. Essas coisas não são simplicidade. Não se acha a simplicidade. A simplicidade não está entre o que é essencial e o que não é essencial. Ela nasce quando não há "eu", quando o "eu" não está envolvido em especulações, conclusões, crenças, ideações. Só a mente assim pode achar a verdade. Só essa mente pode receber o que é imensurável, aquilo que se não pode dar nome. Isso é que é simplicidade.
Krishnamurti em, Quando o pensamento cessa
Krishnamurti em, Quando o pensamento cessa
14 de agosto de 2015
Caminho espiritual
Não importa qual caminho espiritual você escolheu ou quais ensinamentos você seguiu, eles devem te guiar de volta ao não-caminho e o não-ensinamento. Um ensinamento verdadeiro é como uma chama ardente que consome a si mesma. O ensinamento não deve apenas consumir você, mas consumir a si mesmo também. Tudo deve ser queimado, e depois as cinzas também devem desaparecer. Só então o Verdadeiro pode ser descoberto.
Adyashanti
The Impact of Awakening
Qual é a diferença entre a mente e o Ser?
Q: Qual é a diferença entre a mente e o Ser?
A: Não existe diferença. A mente voltada para dentro é o Ser; voltada para fora, torna-se o ego e o mundo inteiro.
Algodão transformado em diversas roupas nós chamamos por diversos nomes. Ouro transformado em diversos ornamentos, nós chamamos por diversos nomes. Mas todas as roupas são de algodão e todo os ornamentos de ouro. A Unidade é real, os muitos são meros nomes e formas.
Mas a mente não existe separada do Ser, isto é, ela não tem existência independente. O Ser existe sem a mente, nunca a mente sem o Ser.[...]
Conhecer o Ser é ser o Ser pois Ele é não-dual.
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12 de abril de 2015
Playlist: As dificuldades com a vivência do Absurdo e a Graça
As dificuldades com a vivência do Absurdo e a Graça - playlist com 20 áudios
11 de abril de 2015
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26 de março de 2015
24 de março de 2015
18 de março de 2015
Bem-vindo ao Mundo Real
Vídeo do diretor Jörg Dittmar abordando o tema da iluminação na perspectiva budista.
Adaptação e Legendas: Gaspar Guimarães
Tradução: Denise Kato
12 de março de 2015
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7 de março de 2015
6 de março de 2015
5 de março de 2015
1 de março de 2015
Sobre o condicionamento corporal
Quando deixamos de nos identificar totalmente com as formas, a consciência - quem somos - é liberada do seu aprisionamento à forma. Esta libertação é o despontar do espaço interior. Chega como uma espécie de quietude, uma paz subtil que se apodera do fundo de nós mesmos, inclusive perante algo aparentemente negativo. Também isto irá passar. De repente, cria-se um espaço à volta do acontecimento. Há igualmente um espaço em redor dos altos e baixos emocionais, e até mesmo à volta da dor. E, acima de tudo, existe um espaço entre os nossos pensamentos. E esse espaço emana uma paz que não é «deste mundo», pois este mundo é a forma, e a paz é o espaço. Esta é a paz de Deus.
Agora podemos apreciar e honrar as coisas deste mundo sem lhes dar uma importância e um significado que elas não tem. Podemos participar na dança da criação e ser ativos sem apego aos resultados e sem fazer exigências despropositadas ao mundo: faz-me sentir realizado, faz-me feliz, faz-me sentir seguro, diz-me quem sou. O mundo não nos pode dar estas coisas e, quando deixamos de ter estas expetativas, todo o sofrimento criado por nós próprios chega ao fim. Todo este sofrimento deve-se a uma sobrevalorização da forma e a uma inconsciência da dimensão do espaço interior. Quando esta dimensão está presente na nossa vida, podemos desfrutar das coisas, das experiências e dos prazeres dos sentidos sem nos perdermos neles, sem um apego interior a eles, ou seja, sem nos viciarmos no mundo.
Eckhart Tolle (Um Novo Mundo, pág. 185)
24 de fevereiro de 2015
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10 de fevereiro de 2015
9 de fevereiro de 2015
Seja um fracassado
Gustavo Reis sempre foi considerado um aluno exemplar. Aos 18 anos, já era professor de matemática. Anos depois, fundou o Mathematica Et Cetera (http://www.mathetc.com), que ajuda os estudantes a compreender a matéria nos mais variados níveis, e transformou o conhecimento em empreendedorismo. No TEDxUnisinos o tema de sua apresentação foi "Seja um fracassado".
O tema do TEDxUnisinos é Inovação na Educação. Experiências que inspiram alunos, professores, pais e toda a comunidade onde um projeto ou uma ideia é aplicada são apresentados para que outras pessoas possam transformar a educação do país. em 2012, o TEDxUnisinos aconteceu no Centro de Eventos da Fiergs, em Porto Alegre, no sul do Brasil, no dia 29/11. Veja mais em: www.tedxunisinos.com.br.
No espírito "ideias que merecem ser espalhadas", o TEDx é um programa de eventos locais, auto-organizados que reúnem pessoas para compartilhar uma experiência TED. Em um evento TEDx, vídeos de outros TEDTalks e palestrantes ao vivo combinam-se para provocar uma discussão profunda e conexão em um pequeno grupo. Estes eventos locais auto-organizados são conhecidos como TEDx, onde x = é compreendido como uma atividade independentemente.
7 de fevereiro de 2015
5 de fevereiro de 2015
Eduardo Marinho: palavras de amor
3 de fevereiro de 2015
31 de janeiro de 2015
29 de janeiro de 2015
25 de janeiro de 2015
Que vencedor, que nada...
Diante de uma sociedade que me obriga a coexistir com situações de extrema fragilidade e sofrimento, em que se aceita como "naturais" ou "inevitáveis" realidades como a fome, a miséria e a ignorância, se aponta como valores principais a propriedade, o consumo, a ostentação e se impõe a competição como forma de relacionamento vivencial entre as pessoas, só posso colocar minha vida em contraposição às correntes dominantes. Tanto em valores, quanto em comportamento e em objetivos de vida. É preciso revelar dentro de nós os valores induzidos pelos meios de comunicação de massa, pelo massacre publicitário, pela propaganda ideológica, psicológica, inconsciente, sub-liminar ou não. Pela pressão social daqueles que aderem aos valores artificiais e, na falta de convicção, precisam impor aos demais, compor grupos e discriminar os que não lhes apoiam valores que, por si, não se sustentam. Temos em nós estes condicionamentos, em maior ou menor grau. São valores-causas do desequilíbrio social - a cultura da competição, em que todos são adversários potenciais, e a do consumo, em que o objetivo principal da vida é consumir, possuir, desfrutar, alcançar o máximo da fartura material, entre a ostentação e o desperdício. São enormes e estratégicas mentiras. Não há competição onde há desigualdade de condições. Há covardia. A massa dos "derrotados" aumenta, os "vencedores" se empilham em pirâmides de poder e privilégios ascendentes. No topo, o pequeno grupo. Os donos das mega-empresas transnacionais, dos grandes bancos e corporações financeiras, interferindo e controlando as políticas públicas e a mídia para os favorecer e encher, mais ainda, de poder e privilégios, em prejuízo dos direitos básicos da população e das obrigações principais do Estado. Este é o sentido das minhas ações, do meu trabalho, da minha vida. Não tenho a ingenuidade de esperar ver o mundo conforme eu gostaria. Também não me é possível aderir a esses valores planejados e implantados como "a realidade", que fazem de irmãos, adversários e do objetivo da vida, o consumo excessivo, a posse, o conforto físico. Perdemos o contato direto com as necessidades abstratas, as principais do ser, o sentimento de integração, a sensação de utilidade ao coletivo, o equilíbrio emocional, as relações afetivas, a solidariedade, o senso de justiça, o desenvolvimento da consciência. Existe em mim a necessidade incontrolável de plantar idéias, valores, questões, sentimentos. Denunciar as mentiras em que tantos acreditam, os valores falsos, as necessidades artificiais, a mediocridade da vida e a mesquinharia dos objetivos oferecidos. Apregoar os valores do espírito, solidariedade, integração, consciência. Denunciar o egoísmo da mentalidade competitiva, a crueldade - ou indiferença - das minorias dominantes. Não espero colher os frutos das árvores que planto. E isso não diminui minha necessidade de seguir plantando, de trabalhar em direção contrária às correntes, aos valores vigentes, nocivos à grande maioria, embora - e por isso mesmo - a submetendo. A discriminação, a perseguição dos organismos repressivos da administração pública, o desprezo dos convencionais são, por outro lado, elogios a quem não se submete. Eu teria vergonha de aderir aos valores dessa sociedade perversa. De ostentar riqueza como falso símbolo de vitória. Não estou aqui pra competir. Privilégios me constrangem, desperdícios me dão repulsa e entristecem. Superioridade social é uma encenação ridícula, subalternidade humana é uma ilusão triste. Não compartilho dos valores vigentes. Não tenho como andar com as correntes. Sigo somente minha própria consciência. Minha "pobreza" é minha riqueza, minha "derrota" é minha vitória. Teria vergonha, neste mundo, de ser um "vencedor".
Eduardo Marinho
22 de janeiro de 2015
Dos perigos da liberdade
(...) Estudante: O senhor disse que a liberdade é muito perigosa para o homem. Por quê?
K: Por que a liberdade é perigosa? Sabe o que é a sociedade?
E: É um grande grupo de pessoas que lhe dizem o que fazer e o que não fazer.
K: É um grande grupo de pessoas que lhe dizem o que fazer e o que não fazer. É também a cultura e são os costumes e hábitos de uma comunidade; é a estrutura social, moral, ética e religiosa na qual o homem vive — é a isso que geralmente se chama sociedade. Agora, se cada indivíduo nessa sociedade fizesse o que desejasse, ele seria um perigo para a sociedade. Se o senhor fizesse, aqui na escola, o que desejasse, o que aconteceria? Seria um perigo para o resto da escola; não seria? Por isso, as pessoas, de um modo geral, não querem que os outros sejam livres. Um homem realmente livre, não intelectualmente, mas interiormente livre da avidez, da ambição, da inveja e da crueldade, esse homem é tido como um perigo para as pessoas porque é completamente diferente do homem comum. Assim, ou a sociedade o venera, ou o mata ou é indiferente a ele.(...)
Krishnamurti em, Ensinar e Aprender, Capítulo 4
7 de janeiro de 2015
6 de janeiro de 2015
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