Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

12 de março de 2017

O amor é uma escolha?

Para que você procura saber o por que de alguém ter jogado uma caixa de pregos na estrada, pregos que fizeram furar seu pneu e o manteve por algumas horas parado na estrada a espera de ajuda? De que vale isso para que você possa continuar a viagem DE ONDE VOCÊ JÁ ESTÁ? Algumas escolas iniciáticas (bem como algumas linhas da psicologia) alimentam por demais a autopiedade e, se você não tem a percepção, acaba desenvolvendo uma profunda acidez e raiva quanto as pessoas significativas de sua infância e adolescência. Saber que somos sobreviventes em meio de sobreviventes é o suficiente. Perceber que todo ser abusado, enquanto inconsciente do agora, transmite seus abusos aos demais já é o suficiente. Basta as confusões que temos AGORA. Nos centrar naquilo que a vida nos apresenta AGORA é o que conta.

Não dá para subir o Everest carregando na mochila suas quinquilharias do passado. Nosso problema é a neurose de AGORA... Mimimis da infância é bom para tais escolas iniciáticas e para certos psicólogos que adoram isso: pelo menos dois anos alguém lhe pagando.

Se você estivesse pleno em si, pra que estaria cobrando que seus pais lhe preenchessem? O tempo de seus pais lhe darem nutrição já passou. Agora é com você!

Tenha consciência de que a mente quer que você fique no passado, por isso pede livros como esses que descascam o abacaxi azedo de nossa infância disfuncional. Com esse tipo de leitura, ela se defende do misticismo, se defende do AGORA.

Não dá para ficar com o pé em duas canoas, muito menos servir a dois senhores...

Veja qual conteúdo faz seu coração arder de forma centrante e qual deles faz sua autopiedade e raiva acender num espiral sem fim.

Se o amor for uma escolha, então, tal escolha, está no tipo de material que acende o coração.

Quando você dirige por uma estrada nova, tem sempre que fazer uso do retrovisor, mas, seu uso, é sempre de relance, pois o olhar tem que estar firme nos próximos metros. O retrovisor mental é para ver se velhas tendências não estão vindo atrás de nós... a autopiedade é uma delas... a raiva é outra... a cobrança (que aprendemos com nossos pais) de que não estamos fazendo o suficiente, é outra tendência que nos persegue... Deixe tudo isso no passado! Olhe os próximos metros... O Paraíso, está logo aí!

Boa viagem!

Outsider
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