Um megaevento é uma situação paralisante no ponto de vista político, especialmente a Copa do Mundo, porque, se tratando de futebol, mobiliza-se um elemento cultural fortíssimo na cultura brasileira, o futebol. E em seu nome vale tudo.
As transformações urbanas para sediar a Copa do Mundo já vem afetando negativamente as condições de moradia de milhares de pessoas de baixa renda. Os processos de urbanização e gentrificação são aberturas para a especulação imobiliária através de investimento da iniciativa privada, do capital coorporativo, da FIFA que traz o conjunto de interesses empresariais dos patrocinadores fechados com instituições privadas com o objetivo de renovação urbanística, mas desrespeitando direitos humanos básicos.
Com esse pretexto, coisas nada "civilizadas" ocorrem; populações de baixa renda despejadas de suas comunidades, a forte militarização da polícia, a restrição do comércio de rua e popular durante os jogos.
As decisões sobre o investimento das obras ocorrem nos gabinetes de prefeitos e governadores juntamente com a rede empresarial envolvida na viabilização desses empreendimentos. Essas operações não passam pelo Ministério das Cidades. A democracia desapareceu nesse contexto, como sempre ocorre nos processos de grandes decisões que afetam diretamente a sociedade.
Sinopse: Uma série de compilações com vídeos relatos, entrevistas, documentários de toda a parte do Brasil falando do lado obscuro destes megaeventos, do desrespeito sistemático à legislação, aos direitos humanos e aos direitos ambientais. E como a Lei Geral da Copa irá afetar direta e indiretamente no nosso cotidiano.