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Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

27 de fevereiro de 2011

De alma lavrada

Foi-me aberta a fenda de ofendido!

Pois então, fende quem me ofende.
Quem ofende, fende.
E ofereço esses versos ofendidos.

A ofensa fende a lavra
para a sementeira provedora,
ou para o sedimento do infortúnio.

Quanto mais bruscamente foi a alma ofendida
ou produzirá mais víveres,
ou sedimentos pontiagudos
de sentimentos repartidos e paridos...

Só depois de fossilizados produzirão algum proveito.

Ai de mim se forem de plástico.
Dizem levar mais de quatrocentos anos para se dissolverem...

Liban Raach
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