Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

24 de fevereiro de 2011

É Amor o chamado "amor à família"?

Vocês não podem aprender o amor com o pensamento, nem podem cultivar o amor com o pensamento. Só podem compreender o amor e saber o que significa amar, quando morrem para o ciúme, para a estreita esfera da família, quando o pensamento não dita as ações da vida. Quando amam, podem fazer tudo o que desejam fazer, porque a vida é sem conflito. A mente que é ambiciosa, ávida, invejosa, desejosa de autoridade – essa mente não tem amor, embora fale muito de amor, como os políticos, os gurus, que estão sempre a falar em amor, com o coração vazio, e cheios de conflitos e de ardentes desejos; nunca há um momento em que, dentro deles próprios, tudo esteja morto, e sua mente esteja inteiramente vazia. Só quando a mente está completamente vazia, é possível compreender essa coisa extraordinária chamada “amor”. Quando dizem “amo meu marido, meu filho”, não amam; porque, se o marido ou a mulher lhes vira as costas, vocês sentem ciúme, sentem cólera, amargor. É isso o que vocês chamam “amor”. O amor não têm apego. E, portanto, amor não significa “amor à família”.

Krishnamurti - Uma Nova Maneira de Agir - Cultrix
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