Foi-me aberta a fenda de ofendido!
Pois então, fende quem me ofende.
Quem ofende, fende.
E ofereço esses versos ofendidos.
A ofensa fende a lavra
para a sementeira provedora,
ou para o sedimento do infortúnio.
Quanto mais bruscamente foi a alma ofendida
ou produzirá mais víveres,
ou sedimentos pontiagudos
de sentimentos repartidos e paridos...
Só depois de fossilizados produzirão algum proveito.
Ai de mim se forem de plástico.
Dizem levar mais de quatrocentos anos para se dissolverem...
Liban Raach