Num primeiro movimento festivo, eles se juntam à fragmentos de pessoas para fugir do controle da casa dos velhos. Passado um tempo, junto aos velhos - descontrolados -, em fragmentos refugiam-se na velha casa. Equivocados quanto ao restabelecimento do controle, numa imatura tentativa de fugir da solidão, iniciam nova relação com longo período de solidão à dois. Os mais insensíveis se acostumam, os outros, em sua maioria, reiniciam o insano processo no qual tornam-se conhecidos por colecionar fracassos afetivos. Poucos, numa atitude desesperada, divorciam-se de si mesmos. São raros aqueles que optam por um período de enfrentamento da solidão, onde em auto-namoro, encontram-se na própria casa que são. E ali, amadurecidos e felizes por casarem a mente e o coração, mantem-se abertos, onde a relação é opção.
Nelson Jonas