Título: O Falso Princípio Da Nossa Educação
Autor: MAX STIRNER
Editora: IMAGINÁRIO
Assunto: PEDAGOGIA
ISBN: 8585362766
ISBN-13: 9788585362768
Livro em português
Brochura 1ª Edição - 2001
Este livro revela que a miséria da educação reside em grande parte no fato de que o saber não se sublimou para tornar-se vontade, realização de si, prática pura. Mostra que os realistas sentiram essa necessidade e preencheram-na, formando homens práticos, sem idéias e sem liberdade.
O que Stirner condena é o homem prático que faz da Ciência uma idéia fixa, que se torna seu escravo, que não sabe mais gozar a vida e que está atormentado por preocupações mesquinhas que sufocam sua personalidade, seu Eu. É preciso entrar e sair do domínio da Ciência segundo bem lhe aprouver. A Ciência não é um fim em si, é só um meio para que eu goze do meu Eu. Para o egoísta consciente, para o Único, "toda coisa é apenas um meio do qual é, em última análise, seu próprio objetivo".
Um cidadão submisso e utilizável, tal é ainda -- é muito mais do que na época de Stirner ou de Nietzsche -- o produto ideal da educação oficial. Nunca se falou tanto de ligação entre a Universidade e a economia, de preparação dos futuros quadros exigidos pela expansão industrial. A técnica moderna necessita de técnicos e não de homens livres ou personalidades voluntárias. Muitos jovens fazem estudos literários que não são "rentáveis", que não oferecem "empregos". Abram espaço para o ensino técnico, para os intitutos tecnológicos: ali se fará obra útil e se "ganhará a vida"!
O leitor comprenderá o quanto o ensaio de Stirner resta atual, 140 anos depois de seu aparecimento!
"A miséria de nossa educação até os nossos dias reside em grande parte no fato de que o Saber não se sublimou para tornar-se Vontade, realização de si, prática pura. Os realistas sentiram essa necessidade e preencheram-na, mediocremente por sinal, formando "homens práticos" sem idéias e sem liberdade. A maioria dos futuros mestres é o exemplo vivo dessa triste orientação. Cortaram-lhes magnificamente as asas: agora é sua vez de cortar as dos outros! Foram adestrados, é sua vez de adestrar!"
Max Stirner
O que Stirner condena é o homem prático que faz da Ciência uma idéia fixa, que se torna seu escravo, que não sabe mais gozar a vida e que está atormentado por preocupações mesquinhas que sufocam sua personalidade, seu Eu. É preciso entrar e sair do domínio da Ciência segundo bem lhe aprouver. A Ciência não é um fim em si, é só um meio para que eu goze do meu Eu. Para o egoísta consciente, para o Único, "toda coisa é apenas um meio do qual é, em última análise, seu próprio objetivo".
Um cidadão submisso e utilizável, tal é ainda -- é muito mais do que na época de Stirner ou de Nietzsche -- o produto ideal da educação oficial. Nunca se falou tanto de ligação entre a Universidade e a economia, de preparação dos futuros quadros exigidos pela expansão industrial. A técnica moderna necessita de técnicos e não de homens livres ou personalidades voluntárias. Muitos jovens fazem estudos literários que não são "rentáveis", que não oferecem "empregos". Abram espaço para o ensino técnico, para os intitutos tecnológicos: ali se fará obra útil e se "ganhará a vida"!
O leitor comprenderá o quanto o ensaio de Stirner resta atual, 140 anos depois de seu aparecimento!
"A miséria de nossa educação até os nossos dias reside em grande parte no fato de que o Saber não se sublimou para tornar-se Vontade, realização de si, prática pura. Os realistas sentiram essa necessidade e preencheram-na, mediocremente por sinal, formando "homens práticos" sem idéias e sem liberdade. A maioria dos futuros mestres é o exemplo vivo dessa triste orientação. Cortaram-lhes magnificamente as asas: agora é sua vez de cortar as dos outros! Foram adestrados, é sua vez de adestrar!"
Max Stirner