Tem a mente, tem você... Você obedece a sua mente, até que você desperte e aí você desobedece a sua mente. Na medida da desobediência, beirando o absoluto, a mente, desaparece, porque ela precisa da sua obediência de alguma maneira para ela existir... A mente diz: "estou cansado", e o que você sente?... a A mente diz: "estou com sono", e o que você sente?... É anterior ou posterior?... Observe! Quem é que disse que isso é cansaço? Quem é que diz que isso é sono? De onde vem esse metabolismo de experiências constantemente? De onde vem? Se você se presta a observação desobediente destas propostas, você se livra, você se liberta. E a mesma história que contei aqui sobre o iluminado fumante... Quem é que está fumando? Eu não estou vendo ninguém fumando! Ou pelo menos eu não estou fumando!... Mas isso burla a regra que a humanidade prega e obedece: aquilo que a mente diz, é. Cabe então você responder em exata medida aquela questão fundamental: "Quem é você?" "Quem é que você pensa que você é?"... Examina... E aí você vai se dar conta: você não pode ficar livre de coisa alguma, você só pode ficar livre de tudo quando você se livrar de você. Ou melhor, a noção que você tem de você... Você nem é isso! Você nunca vai ser, nunca foi... Não é congruente!... É um mal entendido!