Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

31 de março de 2011

Sobre a independência

Poucos são feitos para a independência - trata-se de um privilégio dos fortes. E aquele que a tenta, tendo o mais pleno direito a ela mas sem que seja compelido,  com isso demonstra que é provavelmente não apenas forte, como também temerário, ultrapassando qualquer medida. Aventura-se num labirinto, multiplica por mil os perigos que a vida por si já traz consigo, um dos maiores deles, sendo que ninguém é capaz de contemplar como e onde ele se desvia, é isolado dos outros e despedaçado membro a membro por algum minotauro cavernoso da consciência. Se alguém assim desaparece, isso ocorre tão distante do entendimento dos homens que estes nem o sentem, nem por isso experimentam compaixão - e e ele não pode mais voltar! Não pode mais voltar sequer para a compaixão dos homens!

Nietzsche
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