Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

27 de abril de 2012

Comunidade Mauá, o anúncio de um novo Pinheirinho.


Prepara-se o aparato de segurança pública para cometer mais um crime social, mais um crime moral, mais um crime do Estado contra a nação brasileira, contra a população mais pobre desta nação, sua maioria. Mais uma vez se vê claro, a coisa pública imersa na privada, governos, legislaturas e magistraturas defendem os interesses econômicos de minorias ricas, empresários gananciosos e desumanos. Não preciso dizer muita coisa, os fatos falam por si. As campanhas eleitorais, financiadas por grandes empresários, são funcionários dos seus financiadores, em acertos feitos durante as campanhas, por exigência óbvia dos patrões.

Como acreditar em democracia? Nunca tivemos uma democracia, não sabemos o que é uma democracia. E esse papo de "redemocratização" é uma grande mentira. Os militares foram removidos do poder aparente para a construção de um cenário fajuto de democracia, que se desmente a cada ato do Estado e das suas instituições, a cada ano na sangria orçamentária para os cofres dos bancos internacionais de metade do orçamento que tem o destino desviado da sua função, os serviços públicos, para os tesouros acumulados dos verdadeiros ditadores das políticas públicas, um punhado de magnatas sub-humanos que se apropriaram de todos os meios que poderiam resolver os problemas da humanidade, para manter o controle sobre as sociedades e concentrar mais e mais poder, às custas do sofrimento das massas.

Está rolando um lento despertar, espalhado por aí, sob inúmeras formas. As mentiras, pouco a pouco, vão sendo reveladas, vão sendo percebidas, no ritmo do tempo, em evolução permanente. Que não se espere resultados plenos e rápidos. Participar do processo, de forma lúcida e persistente, já dá satisfação e sentido à vida. A caminhada se faz passo a passo. E, na minha opinião, começa dentro de cada um, pra depois se espalhar, com base no exemplo, nos valores, nos comportamentos - e não na posse da verdade, na definição de um único caminho, no arrebanhamento ideológico. Por aí, não vai e, quando foi, deu merda.

A arrogância dos revolucionários europeístas, seguidores invariáveis de pensamentos alheios, inutiliza ou, no mínimo, enfraquece suas ações, isola-os da população e os restringe a inexpressivas minorias, embora barulhentas - servindo apenas à composição do cenário falsamente democrático.

Eduardo Marinho
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