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Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

11 de junho de 2011

Sobre o temor a Deus


Estou pronto para levá-lo nesta jornada que vai longe, se você for corajoso, aventureiro. Espero que seja, porque só as pessoas corajosas se sentem atraídas por mim.

Este lugar não é para covardes, este não é lugar para as pessoas chamadas religiosas no sentido corriqueiro; este lugar não é para as pessoas que se dizem tementes a Deus — este lugar é para aqueles que eu chamo de amantes de Deus. Eles têm uma qualidade totalmente diferente.

Uma pessoa temente a Deus nunca penetra nos domínios mais profundos da religião, ela não pode — por causa do seu medo. A expressão "temente a Deus" é absurda. Se você tem medo de Deus, então como conseguirá amar? A quem você vai amar? Se você não pode sequer amar a Deus, de forma alguma o amor será possível para você.

Se até com Deus você se relaciona através do medo, isso não pode ser um relacionamento.

Mas nós temos aprendido a temer a Deus. Aliás, só temos aprendido a temer tudo. Toda vida é um temor, um medo, uma covardia — medo de Deus, medo de punição. Nós somos bons, virtuosos, porque temos medo. Que tipo de virtude é essa que é baseada no medo?

E como você vai amar a Deus se sua abordagem básica é através do medo? A partir do medo, o amor nunca desponta — isso não é possível. A partir do amor, o medo jamais pode surgir. Quando você ama uma pessoa, todo o medo desaparece. E quando você tem medo, todo o amor desaparece.

Você pode odiar uma pessoa se você tem medo dela, mas você não pode amá-la.

Osho, em "Sufis: O Povo do Caminho"
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