Onde estão os homens sem qualquer tipo de interesse em estabelecer novas organizações, novos ensinos, muito menos, eleger uma pessoa ou um grupo de pessoas a serem seguidas, cujos ditames e opiniões devam ser considerados palavras finais ou infalíveis?
Onde estão os homens sem a menor intenção ou desejo de organizar, através de si, qualquer tipo de organização espiritualista, qualquer Ashram, — qualquer coisa que alguém possa reunir, promover, propagar ou usar em benefício próprio, e nem mesmo nada que alguém ache que possa servir para sua salvação, realização ou iluminação?
Onde estão os homens que não permitem de modo algum qualquer tipo de idolatria, qualquer tipo de endeusamento, qualquer tipo de bajulação, ou impute de autoridade espiritual?
Onde estão os homens cujo único e real propósito primordial é visar o bem-estar comum, o estado de unidade interna que propicia a autonomia e autossuficiência emocional e psicológica que dispensa qualquer tipo de contribuição de fora, qualquer tipo de apoio ou muleta, os quais tem se mostrado na história do homem, enormes pedras de tropeço para a verdadeira liberdade do espírito humano?
Onde estão os homens cujo propósito não é o de amarrar outros homens a qualquer pessoa, prática ou organização — ao contrário, torná-los realmente livres de qualquer manifestação de amarras que estruturam a dependência emocional?
Onde?