Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

18 de novembro de 2011

Nada de novo


Logo pela manhã, ao olhar a caixa de e-mail, deparei-me com a mensagem enviada pelo blog "Palavras de Osho", cujo conteúdo transcrevo abaixo:

"Aquilo que chamamos de "educação" não tem nada a ver com educação - é exatamente o oposto. A própria palavra "educação" significa trazer à tona algo que está no interior de uma pessoa, trazer seu centro para a superfície, para as bordas, fazer com que seu ser se torne manifesto - porque ainda está latente, não-manifesto, está adormecido -, tornando-o ativo e dinâmico. Isso é educação.

Mas não é isso que tem acontecido no processo educacional. Ocorre justamente o oposto: estão enchendo as pessoas de ideias. Nada tem sido retirado do poço: as águas do poço estão sendo exploradas.

Em vez disso, pedras têm sido lançadas dentro do poço. Logo a água irá desaparecer e o poço ficará cheio de pedras.

É isso que vocês chamam de eruditos, sábios, professores. Nada são além de tomates recheados. Nada além disso, apenas pessoas recheadas com grande quantidade de besteiras.

Após ler tal mensagem, de imediato veio-me a mente a correlação entre educação X iluminação, eruditos, sábios, professores X Gurus. Não há nada de diferente aqui. Se antes o conteúdo versava sobre ideais, conceitos e conhecimentos históricos para conseguir um dia ser um sagaz caçador de empregos, agora, o conteúdo também versa em ideais, conceitos, conhecimentos históricos a respeito da vida dos 'iluminados', que possam, quem sabe, um dia, nos ajudar em nossa caça pela 'iluminação'. 

Apesar do tempo, ainda somos explorados por tomates recheados de tempero alheio que insistem em atirar pedras no poço do ser que somos (claro que mediante a nossa participação). Como dizia o finado poeta: "Mudaram as estações, nada mudou!

Nelson Jonas Ramos de Oliveira

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