Se nosso relacionamento for puro, não desejaremos nada de quem quer que seja, a não ser a chance de trabalhar, partilhar, de alguma maneira, ser instrumento de benção para o outro nosso Ser. Nada pediremos em troca. A oportunidade de repartir, de amar e cooperar será o suficiente, pois tudo que o Pai tem é nosso; e o Pai tem os meios de nos suprir sem que o desejamos ou o peçamos. Um tal estado de consciência da nossa verdadeira identidade cria uma ligação espiritual entre todos aqueles que estão nesse mesmo caminho. Nessa ligação, ninguém pensa em tirar vantagem de qualquer outro; ninguém pensa no benefício próprio, em auto-engrandecimento ou qualquer forma egoísta, mas sim em partilhar o "EU".
Joel S. Goldsmith - O trovejar do silêncio