Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

26 de maio de 2011

Morte... talvez, aquilo o que chamamos de Deus

Quando a morte chega, ela não lhe pede permissão; ela vem e leva você; ela o destrói no local. Do mesmo modo, será que você consegue abandonar o ódio, a inveja, o orgulho das posses, o apego a crenças, a opiniões, a ideias, a determinado modo de pensar? Será que você consegue abandonar isso tudo num instante? Não existe um “como abandonar isso”, pois isso seria apenas outra forma de continuidade. Abandonar opiniões, crenças, avidez ou inveja, é morrer – morrer todos os dias, todos os momentos. Se houver o findar de toda ambição, de momento a momento, então você conhecerá o extraordinário estado de ser nada, de chegar ao abismo de um movimento eterno, por assim dizer, e cair borda abaixo – que é a morte.

Quero saber tudo sobre a morte, porque a morte pode ser a realidade; ela pode ser o que chamamos Deus – aquele algo extraordinário que vive e se move e, não obstante, não tem começo nem fim.

Krishnamurti - The Collected Works vol XI, p 242
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Que bom que você chegou! Junte-se à nós!