O “eu” se esconde de muitos modos, debaixo de cada pedra. O “eu” pode se esconder na compaixão, indo à Índia e cuidando de gente pobre, porque o “eu” está apegado a alguma ideia, alguma fé, conclusão, crença, que me torna misericordioso porque amo Jesus ou Krishna, e vou para o céu. O “eu” tem muitas máscaras: a máscara da meditação, a máscara de alcançar o nível mais alto, de ser iluminado, de “eu sei o que estou dizendo”. Toda essa preocupação com a humanidade é outra máscara. Portanto, é preciso ter um cérebro extraordinário, sutil, rápido, para ver onde ele está escondido. Isso exige muita atenção, vigilância, vigilância, vigilância.
Krishnamurti