Relaxem neste estado de presença seja ele qual for, abençoado ou doloroso, divertido ou tedioso, se há pensamento ou não, se é um momento, significativo ou não, grande ou pequeno inclua tudo dentro desta ilimitada Consciência, desta realidade que somos além desta pessoal e particular identidade, como? Observando sem divisão, interpretação, escolhas o que estiver ai, geralmente não é assim que nos portamos, estamos sempre com o nosso fundo, com a nossa programação já escrita, estamos a maioria armados dentro de nós mesmos, apegados aos nossos códigos, crenças e imagens, assim como pode haver felicidade? Sem a simplicidade de nossa naturalidade? Nos falta esta aproximação do nosso estado real do nosso estado natural desta Consciência real, ela nos mostrará a todos a verdade da felicidade procurada, sem nome sem forma, além das crenças mundanas e religiosas, aquilo que todos sentimos que precisamos encontrar, aqui não há mais sofrimento, os códigos, as crenças, as imagens mentais perdem toda importância, mas é uma constatação ou descoberta sua e não do "outro". Mas vejam o quanto é importante para cada um nós essa questão de dar aos nossos códigos, crenças e imagens vida, transformar tudo isso em imagens vivas, imagens reais, que depois nos assombram..
Vivemos presos nestas imagens, naquilo que o pensamento tem imaginado, nossa mente tem esta característica de criar essas imagens e se agarrar a elas, vivemos de imagens, não estamos diante da realidade por que o pensamento esta sempre sobrepondo àquilo que é, algo que ele deseja, procura, busca, ou teme, e assim temos vivido eu um mundo virtual de conceitos mentais, de crenças de idéias de padrões de pensamentos, podemos nos livrar disso tudo, se descobrirmos a ilusão disso, abandonando, esse que tem sido o modelo de vida mental de todos a nossa volta. Uma vida centrada na mente, no sentido separatista, sou uma pessoa, sou alguém, ele diz sou alguém, importante, e não mereço, ser tratado assim, me tratam, sem reconhecerem meu valor, isto é um código, uma crença, isto é uma imagem que produz auto-piedade ou então, não tenho valor nenhum, sou um inútil, não consigo fazer nada certo, sou isso ou aquilo. E assim vejo o mundo a minha volta, através dessas imagens.
Tudo o que estamos dizendo é com o propósito de descobrirmos esta simplicidade de nossa real natureza, que é a Consciência, algo não conceitual, não explicável, o que chamo de não-conceitual Consciência sem as imagens, os códigos as crenças sem qualquer conteúdo, sou isso, somos isso, nada há fora disso, isso que temos vivido é apenas uma miragem mental, foi colocada ali, e se tornou importante, tomando o lugar do real, mas se há uma liberação disso e isto é possível agora, ser apreendido agora, porque é o que esta presença é, porque é isso que sou, isto é possível se há aquele silencio que acontece naturalmente, nascido da auto-investigação isto é meditação é entrega, é sobre isso que estamos falando. Uma nova maneira de viver, requer a libertação de todos os nossos condicionamentos, a liberação, o descarte de tudo isso, para assim termos, uma constatação de nossa própria realidade, do nosso próprio experimentar, nesta vivacidade do que sou ou de quem realmente somos.