Todos sabemos que ninguém se sente mais seguro, confiante e sábio do que o homem medíocre. A mediocridade se alimenta do padronizado, do fácil, do imediato, do repetitivo, do "autorizado". A ela convém um saber parcial e mínimo. O homem medíocre tornou-se cada vez mais previsível, e por isso foi aos poucos perdendo a liberdade. A massa foi induzida a desejar em bloco, e assim as pessoas deixaram cada vez mais de existir e foram progressivamente transformadas em clientes-consumidores. A "satisfação do cliente" é quase sempre a satisfação — e a perpetuação — da mediocridade.
Autor: Humberto Mariotti