(ou ‘Pai, afasta de mim este cálice!’)
Feliz e contente é quem não sente,
não sente o drama de ser gente,
gente que pensa, gente que vê.
Que não faz por quê?
Porque o Fazer é Ser.
Quando É, Faz, acontece...
Quando quem é gente sente que não é,
faz nada.
Melhor fazer nada.
Se faz o que Não-É,
afunda o que É.
Leva tão ao fundo o que É
que deixa de Ser.
Desgastado e sem forças
aguarda, espera...
E o Não-Ser recrudesce,
recrudesce o Ser!
Então, o Fazer torna-se novo
porque renovado volta o Ser.
Oh, Meu Pai!
Até quando subir e descer?
Liban Raach