Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

19 de maio de 2012

Os Mistérios do "Eu"

A causa geral de nossa debilidade, das nossas limitações, dos nossos erros, está na identificação, já mencionada, do nosso "eu" empírico, da nossa consciência ordinária, com os seus diversos conteúdos, com as idéias, os sentimentos, as paixões, os impulsos que a invadem. Esta identificação, expressa na afirmação: "eu sou isto", produz a aceitação passiva daquele conteúdo e, conseqüentemente, a subserviência ao mesmo. Se alguém, por exemplo, diz: "estou irritado", adere à ira, identifica-se com a ira, deixa a ira agir nele. Se, ao contrário, diz: "Está surgindo em mim um movimento de ira", não se identifica com a ira, mas percebe que aquele é um "estado da mente"; que há duas forças presentes: o Eu vigilante e a ira. O Eu vigilante, sábio do seu poder, do seu domínio, pode domar, disciplinar, transformar a ira.
 
Dr. Roberto Assagioli      
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