Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

13 de maio de 2012

Revolução das consciências

"Eu chorei, mas não desejo que os demais chorem; mas se o fizerem, agora sei o que isso significa. (...) É preciso que se libertem, não por minha causa, mas apesar de mim. Toda esta vida e, especialmente nos últimos meses, tenho lutado para ser livre – livre dos meus amigos, dos meus livros, das minhas associações. Vocês devem de lutar pela mesma liberdade. Deve haver uma constante inquietação interior. Segurem um espelho constantemente à vossa frente. Se houver algo indigno do ideal que criaram para vós mesmos, mudem-no. Não façam de mim uma autoridade. Se eu me tornar uma necessidade para vocês, o que farão quando eu partir? Alguns de vós acreditam que eu posso dar-vos uma bebida que vos tornará livres, que lhes posso dar uma fórmula que os libertará – mas não é assim. Eu posso ser a porta, mas vocês devem de passar por ela e encontrar a libertação que está para além dela...

A verdade chega como um ladrão – quando menos se espera por ela. Gostaria de poder inventar uma nova língua; como não posso, gostaria de destruir a velha fraseologia e antigos conceitos. Ninguém vos pode dar a libertação. Terão de encontrá-la dentro de vós mesmos, mas porque eu a encontrei, eu vos mostrarei o caminho... Aquele que atingiu a libertação tornou-se um instrutor. Cada um de vocês tem o poder de entrar na chama, de se tornar a própria chama... Porque eu estou aqui, se me tiverem em vossos corações, eu vos darei a força para alcançá-la. A libertação não se destina aos poucos, aos escolhidos, aos eleitos.

Jiddu Krishnamurti
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