DOCES MOMENTOS
Os fatores químicos, psicológicos e biológicos da compulsão incontrolável por açúcar e carboidratos simples (Pães, massas, pizzas, Hamburgueres, cheese-burguers, doces, batatas fritas, refrigerantes, sorvetes, bolos, frituras, etc), não surgem do nada, pois não são da natureza humana.
A vontade tem origem em hábitos que nos cercam desde a infância. A maioria das Crianças experimenta o prazer de saborear um docinho ainda na mamadeira. Daí logo surgem os achocolatados com seus 75% de açúcar, as balinhas, os chiclets, o refrigerante, o sorvete, o hamburguer, a batata frita, a pizza, os bolos de aniversário, etc. Comer doces e guloseimas, seja na infância ou em outras fases da vida, está intimamente ligado a celebrações festivas, a momentos intensamente especiais. Não por acaso, uma bela caixa de deliciosos bombons é uma ajuda e tanto para rapazes que precisem se reconciliar ou que queiram conquistar uma namorada...
O problema é que tudo isso contribui para que nosso cérebro perceba a ingestão de guloseimas (Doces, sorvetes, bolos, frituras, pães, massas,etc), como algo imensamente prazeroso, diretamente relacionado a momentos de intensa e profunda alegria e afetividade. É por essas razões que, quando nos sentimos tristes ou temos uma carência afetiva, uma guloseima (Doces, frituras, sorvetes, salgadinhos, refrigerantes, pães, massas, etc, etc, etc), pode ter o incrível poder de nos acalmar e alegrar, ou seja, inconscientemente nos leva de volta àqueles momentos especiais de celebrações que estão tão bem guardados em nossa memória.
Continua...