Vale a pena sacrificar a realidade do presente em busca do ideal de uma futura segurança material/psicológica?
Vale a pena em nome desse ideal de segurança futura, de bom grado desintegrar valores internos na busca da consumação e manutenção de pseudos valores externos?
Vale a pena abrir mão do esclarecedor ócio criador e se conformar em ser mais um dos meros, atarefados e mecânicos copistas, quase sempre destituídos de perguntas fundamentais?
As tendências hereditárias, a cultura, as constantes influências do ambiente para o ajustamento ao servilismo social e a ignorância da alimentação de ideais é que condicionam a mente e o coração que, uma vez condicionados, sustentam um limitado modo de vida, cujo pano de fundo é feito com as tramas do medo, da ansiedade e da hipocrisia.
NJRO