Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

21 de janeiro de 2012

A mente como guia


É possível crer no material que a mente gera internamente? O que você tem seguido como guia? A mente, incansavelmente, gera pensamentos que logo se transformam em conclusões e promovem limitações. O que Satsang nos propõe é justamente parar de seguir este fluxo e aquietar-se.

Se existe o interesse em descobrir quem você é, pare de ir a algum lugar guiado pela sua mente. A resposta vem de dentro de você mesmo, para você mesmo e por você mesmo – até porque não existe mais nada, a não ser você mesmo.

Renda-se! Experimente... Por vinte e um dias, não dê ouvidos à sua mente de maneira nenhuma. Apenas vinte e um dias! Isso será o suficiente para algumas mudanças no seu sistema. Por vinte e um dias, perceba o ruído da mente apenas como um rádio distante e, se você gostar da experiência, repita isso por mais vinte e um dias e mais vinte e um... até que este passe a ser o seu jeito de viver, observando.

Pondere: você quer viver o resto da sua vida dando ouvidos à sua mente? Se você chegou até aqui, quer dizer que existe uma grande possibilidade de já ter ante-visto o trágico de viver tendo a mente como guia. Note que todo o material gerado pela mente aparece e desaparece, como ondas.

Você é aquilo onde as ondas acontecem. Portanto, não há o que temer. Aquiete-se e ouça o Silêncio disponível aqui e agora.

Satyaprem
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