Aviso aos navegantes

Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

5 de janeiro de 2012

O silêncio dança

O amor não é produto de sistemas, de hábitos, nem de um método. O amor não é a cultivação dos pensamentos, amor nasce quando há Silêncio.

A mente só é capaz de compreender o Silêncio quando compreende o seu próprio movimento de pensamentos. E, para compreender este movimento de pensamentos não pode haver condenação enquanto se observa.

Observar sem condenação exige disciplina, e esta qualidade de disciplina é fluída, livre – logo, não é uma disciplina. Note que a condenação brota da mente. A mente sempre olha para isso ou aquilo com condenação.

O Silêncio não condena você, o Silêncio aniquila "você" – não fica você em lugar nenhum. Você some, e no lugar do você fica o Silêncio, livre e observativo.

Enquanto a mente condena o tempo todo, porque ela vive disso; no Silêncio, desaparece aquele que condena. Enquanto a mente projeta o tempo todo o passado e o futuro, o Silêncio grita: Agora é o suficiente!

Satyaprem
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