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Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

1 de janeiro de 2012

Uma mente que está além do tempo

Uma mente quieta não está buscando qualquer tipo de experiência. E se não está buscando, portanto está completamente silenciosa, sem qualquer movimento do passado e livre do conhecido, em seguida você encontrará se for profundamente que existe um movimento do desconhecido que não é reconhecido, que não é traduzível, que não pode ser colocado em palavras – então você descobrirá um movimento que é imenso. Esse movimento é atemporal porque nele não existe tempo, nem espaço, nem algo para experimentar, nem algo para ganhar, alcançar. Desta forma a mente conhece o que é criação – não a criação do pintor, do poeta, do orador; mas aquela criação que não tem nenhum motivo, que não tem nenhuma expressão. Aquela criação é amor e morte. Tudo isso do começo ao o fim é meditação. O homem que quer meditar precisa se conhecer! Sem autoconhecimento não se pode ir longe. Embora você tente ir longe, só pode ir tão distante quanto a sua própria projeção, e sua própria projeção está muito perto, muito próxima, não o conduz a nenhum lugar. Meditação é aquele processo de derrubar as bases imediatamente, instantaneamente, e criar – naturalmente, sem qualquer esforço – aquele estado de quietude. E só então existe uma mente que está além do tempo, além de experiência, e além do conhecido.

krishnamurti
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