Osho diz:
"De uma coisa eu sei: A existência não tem nenhuma meta. E, como parte da existência, não posso ter meta alguma. No momento em que você tem uma meta, você se separa da existência. Então, uma pequena gota de orvalho está tentando lutar contra o oceano. O problema é desnecessário. A luta é sem significado. Eu jamais penso nos 'ontens' e jamais penso nos 'amanhãs'. Isso me deixa apenas um pequeno momento, um momento presente, solto, leve, livre e limpo".
Você poderia afirmar que também não pensa no ontem e no amanhã?
Participante – A mente pensa.
Exatamente. A mente pensa no ontem e no amanhã. E, aqui, se você se identifica com a mente, inicia um conflito – o conflito da gota contra o Oceano, do tempo contra o Agora, da mente contra a Observação. A mente gera a ideia de que não devemos pensar no ontem e no amanhã. Porém, a real revolução está em compreender que o amanhã e o ontem são um reflexo na Consciência, agora.
Contemple essa possibilidade e veja se isso é pertinente em você, se isso faz parte da sua natureza. Investigue até que isso seja real para você.
Estamos aqui para fazer um câmbio, para trocar a sua identidade de pensador para observador. Se é para você ter alguma identidade – porque você não existe sem identidade –, não seria melhor identificar-se com o observador? Então, considere isso! Temporariamente, até que você realize que nem mesmo o observador, senão a pura observação é a sua verdadeira natureza.
Osho diz: "Eu jamais penso nos 'ontens' e jamais penso nos 'amanhãs'. Isso me deixa apenas um pequeno momento, um momento presente, solto, leve, livre e limpo". O que você precisa fazer para chegar nesse ponto de "solto, leve, livre e limpo"? Dando-se conta de que a mente tem te oferecido uma identidade pautada nas memórias, no passado, no tempo, nos reflexos; enquanto que o agora, oferece, incondicionalmente, um "você" solto, leve, livre e limpo.