Durante os festejos, nas datas festivas, qualquer data
festiva (final de Ano, Natal, Páscoa, etc.) se conseguirmos nos abstrair da
alegria ruidosa e frenética e momentânea, própria destas datas comemorativas,
sem que esta abstração seja forçada ou proposital, ficaremos envoltos em um
tênue halo através do qual seremos conduzidos a um estado de ausência... de
ausência das afetações típicas destes festejos... ausência de gravetos
inflamáveis desta fogueira de vaidades.
Ao exercermos – com a máxima integridade, sem receio de
desaprovação – a escolha de nos entregarmos a este estado de ausência,
finalmente conseguimos comungar do que existe de mais volátil no rebolado
insinuante desta chama comemorativa.
E ao comungar nesta chama da celebração... ao celebrar nesta
comunhão, sentimo-nos inteiros, ficamos inteiramente presentes e embevecidos
nesta volatilidade festiva inespacial e atemporária.
Qual dia do ano... qual o dia do ano não seria digno
de conter esta inebriante festividade?
LibaN ChaaR