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Este blog é apenas uma voz que clama no deserto deste mundo dolorosamente atribulado; há outros e em muitos países. Sua mensagem é simples, porém sutil. É uma espécie de flecha literária lançada ao acaso, mas é guiada por mãos superiores às nossas. À você cabe saber separar o joio do trigo...

16 de fevereiro de 2012

Alguns sinais de vivência intuitiva direta

  • Visão de uma luz subjetiva seguido de um estado de absoluta felicidade e liberdade.
  • Elevação moral.
  • Perda do medo da morte; senso de imortalidade.
  • Perda do senso de pecado.
  • O caráter súbito, instantâneo do acordar. 
  • Um atrativo e contagiante encanto, uma graça, pelos outros percebida, que nada tem a ver com carisma.
  • Há uma transfiguração facilmente observável.
  • Percepção de uma nova realidade, não maculada pela ação do pensamento e para além dos limites dos sentidos. 
  • Percepções não usuais. 
  • Perda do senso de separatividade
  • Ocorrência de fenômenos transensoriais.
  • Renúncia sem a presença de esforço aos interesses materiais.
  • Instalação de um estado de simplicidade voluntária. 
  • Estados de êxtase não induzidos.
  • Transcendência de tempo e espaço — liberdade da ponte passado/futuro. 
  • Percepção de uma dimensão sagrada. 
  • Humor altamente positivado. 
  • Profunda mutação comportamental. 
  • Estado de unidade entre mente e coração. 
  • Profundo respeito a toda manifestação de vida, ao cosmos. 
  • Desidentificação corporal; desidentificação experiencial sensitiva, através do qual, os sentidos são colocados em seus devidos lugares.
  • Relutância em falar sobre a experiência, ou, ao contrário, uma tendência messiânica ou catequética. 
  • Percepção da vibração energética (ondas, frequências) de forma nunca antes percebida. 
  • Sensação de poder entrar no âmago de qualquer ser vivo.
  • A razão e a lógica não dominam mais a percepção de mundo, dando amplo espaço à intuição (sexto-sentido).
  • Profundo sentimento de compaixão.
  • Libertação de toda forma de crença.
  • Ausência de resistência ao que é; discernimento entre o verdadeiro e o ilusório. 
  • Necessidade de contenção energética com intuito de manutenção e facilitação do estado de unidade consciente com o que é, para a percepção do Absoluto. 
  • Necessidade de retiros destinados à passividade dinâmica, ao isolamento das percepções do mundo exterior, que permitam assim condições energéticas de desenvolvimento da consciência da real natureza do Ser.
  • Percepção de uma nova maneira de fazer frente a natureza dos acontecimentos.
  • Percepção dos dois aspectos da realidade: o "absoluto" e o mundo da realidade aparente. 
  • Um estado de consciência desidentificada com a consciência instintiva, emocional e mental. 
  • Profunda sensibilidade ao ritmo vibracional energético e sonoro de ambientes e pessoas. 
  • Percepção apurada do estado de alienação coletiva aceita como "normalidade"
  • Necessidade de alteração no padrão alimentar gerado pelo questionamento do condicionamento cultural herdado; pela conscientização da necessidade de manutenção de uma certa tensão energética interna — restrição alimentar para diminuir o gasto energético causado pelo processo digestivo. 
  • Percepção da necessidade do desapego e do esfacelamento de toda forma de emotiva dependência, as quais sustentam as barreiras que impedem a manifestação do genuíno amor. 
  • Crescente fé na percepção intuitiva, além da percepção do sentidos (clarividência). 
  • Não identificação com dores somáticas, o que resulta na quebra de sua potencialização. 
  • Crescente necessidade de momentos de relax muscular e mental tendo em vista a quebra da dinâmica sistematizada de tensão. 
  • Necessidade da prática de atenção ao ritmo do sopro que nos anima, pela qual se dá o processo de alimentação prânica, além da devida e energética oxigenação mental e celular. 
  • Percepção acentuada dos movimentos do mecanismo do ego e a consciência da necessidade salutar de sua dissolução. 
  • Crescente desidentificação com "achismos" em razão direta das certezas experienciais diretas.
  • Crescente percepção da ilusão da divisão do tempo — consciência da eternidade do agora num nível não intelectual.
  • Sentimento muito claro de uma presença invisível aos olhos, porém, diretamente perceptível. 
  • Sentir-se invadido por uma inenarrável alegria imensa e por uma irresistível disposição para ajudar os outros a passarem por esse tipo de experiência. Presença de um intenso amor por toda humanidade. 
Para maior fonte de pesquisa:

1 - Antologia do Êxtase - Pierre Weil
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