“Ali onde estiver, será minha casa. Quem do me lado
estiver, será minha família.”
Com estes simples dizeres, terminava o depoimento de um
senhor, hoje com 67 anos de idade, que cresceu na orfandade e sem lar. E
sobreviveu. Fato inacreditável se não fosse verídico.
O exercício dos princípios contidos nestas duas frases,
aplicando-os durante uma semana em nossa vida, atribulada ou não, durante
apenas sete dias seguidos de nossas vidas, aplicando-os com devoção silenciosa
e profundamente sincera, como se fosse um pano de fundo branco sobre o qual as
demais atividades corriqueiras transcorressem, já seria suficiente para
proporcionar um estado diferenciado de ser e estar.
E se não fosse suficiente, pois então que se estendesse a
aplicação destas frases para mais uma semana... e mais uma... para um mês...
para a vida toda, por que não?
A calorosa verdade contida nestas duas frases está apta para
abarcar toda uma existência... toda uma existência em humildade, em
despojamento, em amor e em fé... na fé simples de uma criança sem teto e sem
família!
E todos os tesouros colecionados, o conhecimento, a
filosofia, a cultura, as tradições religiosas e místicas poderiam ser colocadas
em seu lugar devido: o bolso de trás da calça.
LibaN RaaCh