O mistério do Quem sou eu? não ´um problema a ser resolvido, mas uma realidade a ser vivida. E este mistério é o maravilhamento daquela idade de ouro da infância que nada pode esgotar. É o canto eterno da criação, presente em cada parcela do criado.
Nosso grande erro é viver sempre no nível das palavras e esquecer que elas simplesmente representam a tradução de nossa sensação de realidade, mas não a própria realidade. Nós não percebemos senão sensações que estabelecem relações entre si. Esquecendo a relatividade de nossas traduções verbais, nós as ornamentamos com uma autenticidade que elas de maneira alguma possuem.
... A evidência de minhas experiências, sia "vivência", destruíram em mim as muralhas das falsas certezas, providas de ambições sem sentido, de inquietudes inúteis, verdadeiras doenças da alma.
Jeanne Guené