O estado de passividade é uma arte que deveria ter sido fundamentada ainda no tempo de nossa infância. Infelizmente, o que sempre se apresentou foi uma cartilha de formatação para a acelerada busca de resultados, para a busca da ação, do fazer condicionado. Nunca nos foi ensinado que a ociosidade passiva é um estado fundamental para que a criatividade dinâmica se apresente. Por causa disso, a grande maioria de nós, até hoje, não passa de meros imitadores, publicitários de idéias alheias — quase sempre sem remuneração — sem o menor sinal de originalidade. E é essa falta de consciência e manifestação de nossa originalidade, que no mais fundo de nós, nos rouba a atividade da paz, uma vez que a vida, é constante criação.