Uma vez que, em si mesmos, não vivenciamos nenhum sentido de profunda conexão, permanecemos num constante estado de sede de plenitude e conexão, a qual tentamos saciar — como que com água salgada — por meio das mais variadas formas de avanço tecnológico, entre elas, a TV, internet, celular, e agora, a bola da vez, os tablets. Além disso, com químicos — começando pelo açúcar —, tentamos anestesiar a falta de química de nossas cotidianas relações. No entanto, por mais que tentemos nos enganar, por mais que tentemos fugir de nossa realidade interna, quando apertamos a tecla "OFF", à nossa espera, lá está ela, sempre "ON": a parte anônima de nossa sociedade, sempre disfarçada e nunca devidamente abraçada... Solidão.