Agora, vamos ao que interessa...
De mim mesmo nada pude, nada posso e nem nada poderei!
Ao processo de separar o mais denso do menos denso dá-se
o nome de decantação. Somos decantados seguidas vezes no transcurso dos dias
desta nossa existência. O menos denso, depois de separado, submetido à nova decantação,
resulta em algo de menor densidade ainda que, novamente, é colocado para
decantar. Assim, esta sequência se torna infinita.
As impressões captadas pelos órgãos físicos – elementos de
maior densidade – aos poucos, dão lugar às evidências do incorpóreo – elementos
de menor densidade. Proporcionalmente à valorização do indiscernível –
portanto, do incorpóreo – as impressões dos sentidos corpóreos ganham a cabal demonstração
de seus atributos perenes, falíveis e impermanentes.
Atestada a invalidez de julgamentos provenientes de informações
dadas pelos sentidos físicos, restei troncho e desligado de concepções arrazoadas.
Quem está no comando do moto perpétuo deste mecanismo de decantação senão uma Onipotência
para além das forças de nossos músculos e nervos, para além dos trilhões de sinapses
entre nossos neurônios? Perguntar ‘quem’ é inadequado, pois sugere alguma
figura antropomórfica e a Onipotência é desprovida de forma preestabelecida.
Pudera ser tão fácil entronizar a Onipotência quanto o
conceituá-La...
LibaN RaaCh
“Quando se dirige
mal aquilo a que erroneamente chamamos os cinco sentidos físicos,
estes são apenas as crenças manifestadas da mente mortal,
as quais afirmam que a vida, a substância e a inteligência
são materiais, em vez de espirituais.
Essas crenças errôneas e seus produtos constituem a carne,
e a carne milita contra o Espírito”.
estes são apenas as crenças manifestadas da mente mortal,
as quais afirmam que a vida, a substância e a inteligência
são materiais, em vez de espirituais.
Essas crenças errôneas e seus produtos constituem a carne,
e a carne milita contra o Espírito”.
Mary Baker Eddy em “Ciência e Saúde; capítulo: A Ciência do Ser”