O homem tem três fontes de energia: uma é o corpo, a outra é a mente, a terceira é o coração. No ponto em que as três energias se encontram, se fundem, se tornam uma, surge a quarta energia.
Você não pode chamá-la de corpo, nem de mente, nem de coração, e por isso ela é simplesmente chamada de turiya, a quarta. Ela nunca recebeu um nome.
O despertar da quarta energia é o começo do sagrado, da transformação, o início da vida real, da vida autêntica, da vida eterna, da vida divina.
Esses três rios existem em todas as pessoas, mas raramente se encontram. A mente puxa para um lado, o coração para outro, o corpo para outro. Eles nunca entram em acordo.
Se você observar seu funcionamento interno, ficará surpreso: os três nunca entram em acordo. O corpo diz: "Pare. Não quero comer mais, estou cheio". Mas a mente diz: "O sorvete é tão delicioso! Só mais um pouquinho..." O coração diz: "Isso é lindo". A mente diz: "Você é bobo, idiota. Você está louco".
Sempre que o coração se apaixona, a mente diz: "É cegueira". E sempre que o coração segue qualquer direção, a mente acha um defeito. Eles vivem em mundos diferentes.
Todo o processo da meditação é ajudar essas forças conflitantes a se encontrarem, se fundirem, se tornarem harmoniosas. E então você se enche de energia, porque toda aquela energia que era desperdiçada em conflitos desnecessários se torna disponível para você.
E é essa energia que se transforma em asas e o leva para o além.